The production of the brazilian social imaginary and the teaching of geography

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2025.v11.52049

Keywords:

oblivion, modern-colonial world, decolonial, knowledge

Abstract

Analyzing the formation of the national imaginary of the Brazilian being in the 21st century is not an easy topic to scrutinize, but it was necessary, because understanding the intentions built from the stories that cover up political actions that keep some in power and perpetuate the exclusion of others is not current, it comes along with the implementation of the modern-colonial world-system, which destroyed the original peoples and has denied rights to the rest of the population. The methodology used in this text was qualitative research, with a bibliographic bias and the application of pedagogical practice in conjunction with the ricoeurian hermeneutic method. The oblivion confrontation that pervades a large part of the Brazilian population is the driving force behind the transformation of education and citizenship. Decolonial thinking isn't about denying European knowledge, it's about adding to the knowledge that existed in the nations that were colonized, with the aim of deconstructing the discourses of subalternity constructed for the countries that were colonized. In this conception, geography as a social science can, through critical pedagogical praxis, show that forms of communication and historical narratives have been developed and adapted to construct the Brazilian ethnic imaginary and identity, resulting in ethnic social erasure and structural racism.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Sheila Castro dos Santos, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Geografia no curso de Geografia da UEL; Doutora em Geografia Humana; Mestre em Geografia Humana; Licenciada e Bacharel em Geografia; Licenciada e Bacharel em História; pesquisadora do grupo GEOFOME - Geografia da Fome, Território, Campo-Cidade e Desenvolvimento, da Universidade Estadual do Norte do Paraná; pesquisadora do grupo de pesquisa LABCart / UNIR.

References

ANDRADE, M. C. América Latina: Presente, Passado e Futuro. Revista Terra Livre - AGB: n. 10, p. 140-148, 1992.

ANDRADE, M. C. Imperialismo e fragmentação do espaço. São Paulo: Contexto, 1991.

CALLAI, H. C. O ensino de Geografia: Recortes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, A. C.; CALLAI, H. C.; SCHÄFFER, N. O.; KAERCHER, N. A. (Orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010. p. 57-63.

CALLAI, H. C. O conhecimento geográfico e a formação do professor de geografia. Revista Geográfica de América Central/Costa Rica, p. 1-20, 2011.

CALLAI, H. C. O ensino de Geografia: Recortes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; CALLAI, Helena Copetti; SCHÄFFER, Neiva Otero; KAERCHER, Nestor André (org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010. p. 57-63.

CAVALCANTI, Lana de Souza. A geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino de geografia. Campinas: Papirus, 2012.

CONSELHO MUNDIAL DOS POVOS INDIGENAS. Declaração solene dos povos indígenas do mundo. Port Alberni, (Digital) 1975. Disponível: https://www.servicioskoinonia.org/agenda/archivo/obra.php?ncodigo=28

DAMÁZIO, E. S. P. Descolonialidade e interculturalidade epistemológica dos saberes político-jurídicos: uma análise a partir do pensamento descolonial. Sistema de Revistas Eletrônicas - URI Santo Ângelo, p. 01-10, 2009. Disponível em: http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/direitosculturais/article/view/24

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FANON, F. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1968.

FRAGA, N. C. Geografias de tempos de dominação e barbárie: os movimentos socioterritoriais e as escolhas geográficas que negligenciam a formação territorial do Brasil. Orgs. ALVES, F. D. [et al.]. A Dimensão política no espaço: conflitos e desigualdades territoriais na sociedade contemporânea. Alfenas, MG: Editora Universidade Federal de Alfenas, 2019, p. 84-114.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

FREIRE, P. Política e Educação. São Paulo: Villa das Letras, 2007.

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.

KOZEL, S. Mapas Mentais: Uma Forma de Linguagem: Perspectivas Metodológicas. In: Filho, S. F. G.; Silva, J. C.; KOZEL, S. (Orgs.). Da Percepção e Cognição à Representação: Reconstruções Teóricas da Geografia Cultural e Humanista. São Paulo: Terceira Marge, 2007. p. 113-138.

MIGNOLO, W. A geopolítica do conhecimento e a diferença colonial. Revista Lusófona de Educação, n. 48, p. 187-224, 2020. Disponível em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/7324

MORAES, A. C. R. Geografia, Interdisciplinaridade e Metodologia. Revista GeoUsp Espaço e Tempo (online), v. 18, n.1, p. 9-39, 2014. Disponível em: https://revistas.usp.br/geousp/article/view/81075

MOREIRA, R. Mudar para manter exatamente igual: os ciclos espaciais de acumulação, o espaço total, formação do espaço agrário. Rio de Janeiro: Consequência, 2018.

MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. III Seminário Nacional de Relações Raciais e Educação: PENESB/RJ, 2003. p. 01-17. Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf

PORTO-GONÇALVES, C. W.; QUENTAL, A. Colonialidade do poder e os desafios da integração regional na América Latina. Revista Latinoamericana Polis, v. 11, n. 31, p. 295-332, 2012. Disponível em: https://journals.openedition.org/polis/3749

PORTO-GONÇALVES, C. W.; LEÃO, P. C. R. Terra, Violência e Conflito na formação territorial brasileira: tensões territoriais na ruptura política (2015-2019). Revista da ANPEGE. v. 16. n. 29, p. 712 - 767, 2020. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/12500

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Revista CLACSO: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, p. 117-142, 2005. Disponível: https://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf

RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: editora Ática, 1993.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: formação e o sentido do Brasil. São Paulo: CIA das Letras, 2000.

RICOEUR, P. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: UNICAMP, 2007.

RICOEUR, P. O conflito da interpretação: ensaios de hermenêutica. Portugal: RÉS, 1988.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodología de la investigación. Mexico: McGraw-Hill editores, 2014.

SANTOS, M. Ensaios sobre a urbanização latino-americana. São Paulo: Edusp, 2010.

SANTOS, S. C. A construção da cidadania fomentada pelo ensino e aprendizagem em Geografia Política. Revista Geonorte, v. 13, n. XX, p. 1-25, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10984

SEABRA, O. C. L. Educação, Território e Cidadania: aprender a aprender ensinando. In: CASTROGIOVANNI, A. C; CALLAI, H. C.; SCHÄFFER, N. O.; KAERCHER, N. A. (Orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010. p. 23-30.

TEDESCO, J. C. Nas Cercanias da Memória: Temporalidade, Experiência e Narração. Passo Fundo: UPF: Caxias do Sul: EDUCS, 2004.

Published

2025-11-08

How to Cite

Santos, S. C. dos. (2025). The production of the brazilian social imaginary and the teaching of geography. Geographia Opportuno Tempore, 11(1), e52049. https://doi.org/10.5433/got.2025.v11.52049