A ampliação da escala geográfica: os estudos idiográficos e o trabalho de campo na Geografia
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2020.v6.35245Palavras-chave:
empirismo, Hettner, Humboldt, lugarResumo
Durante a trajetória do pensamento geográfico ocorre a fundamentação dos estudos por meio da escala regional. No entanto, nas últimas décadas a escala local está presente em inúmeras pesquisas na Geografia e o desenvolvimento das geotecnologias favoreceu o detalhamento das informações cartográficas. O trabalho de campo se destaca com metodologia fundamental para a Geografia diante da diversidade do espaço geográfico e as observações e descrições dos objetos de estudo, que estavam presentes nos estudos anteriores à sistematização da ciência geográfica, são necessárias para a representação real dos objetos. Os autores da Antiguidade como Erastótenes e Estrabão, as descrições das expedições realizadas por Humboldt e a Geografia corológica de Hettner na Alemanha do início do século XX, são exemplos da proposta metodológica do empirismo na Geografia. No campo da Geografia Física estão presentes os estudos de monitoramento dos fenômenos naturais e estes diagnósticos detalhados garantem as indicações das áreas a serem recuperadas dos impactos ambientais. Assim, nos últimos anos as grandes escalas estão presentes nos estudos geográficos.
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