ALIENAÇÃO, TERRITÓRIO E LUGAR: ESBOÇO DE REFLEXÃO SOBRE DIÁLOGO ENTRE MÉTODOS DE ABORDAGEM
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2018.v4.32927Abstract
A partir das conceituações de alienação, território e lugar, o artigo discute o uso desses conceitos por autores que usam os métodos de abordagem fenomenológico e materialista dialético, recorrendo a textos de teóricos como Relph (2012); Seamon (1996); Santos (2000); Marandola Jr. (2010); Marx (1970); Guatarri (1985), entre outros. Coloca como questão principal de reflexão a presença do capitalismo em todos os setores da vida dos indivíduos, desde o mais íntimo aconchego do lar, denominado pela fenomenologia como “casulo protetor”, até os aspectos mais transversais sobre a produção do desejo de consumir, a partir dos comerciais veiculados pela mídia. Conceitua que a relação entre sujeito e objeto altera-se a partir da proposição do chamado sujeito corporificado e problematiza sobre a produção de conhecimento científico na contemporaneidade, do ponto de vista da sociedade do capitalismo simbólico.
Downloads
References
ARAÚJO, Paulo Henrique Furtado de. Superação do capitalismo a partir da lógica humano-societária do trabalho? Postone, Lukács e Chasin se encontram. In: NEVES, Renake Bertholdo David (org.) Marx: Trabalho, estranhamento e emancipação. Vol. I, 1ª. ed. – Rio de Janeiro: Consequência, 2015, pp- 51-90.
CHEROBINI, Demétrio. A teoria da alienação em Marx, de István Mészáros. Publicado em www.correiocidadania.com.br em 28 de fevereiro de 2015, pdf, acessado em 23/10/2015 às 15h21.
GUATARRI, Felix. Revolução Molecular: pulsações políticas do desejo. 3ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo (parte I). 13ª. ed. Petrópolis: Vozes: 2004.
LIMA, Elias Lopes de. Encruzilhadas geográficas: notas sobre a compreensão do sujeito na teoria social crítica. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Consequência, 2014.
MARX, K. Il Capitale, III: Crítica dell’economia politica, 8 vol., Roma, Editori Riuniti, 1970, p. 183. apud QUAINI (2002), p. 135.
______ Lineamenti fondamentali della critica dell’economia politica. Firenze, La Nuova Itália, 1968-1970 (contém também a importante Introduzione a Per la critica dell’economia politica (1857) e Le forme economiche precapitalistiche) apud QUAINI (2002).
MÉSZÁROS, István. A teoria da alienação em Marx. Boitempo: 2006.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Território na Geografia de Milton Santos. São Paulo: Annablume, 2013. (Geografia e Adjacências).
POSTONE, M. Critical and Historical Transformation. In: Historical Materialism, v. 12:3, 2004. DOI: https://doi.org/10.1163/1569206042601765
QUAINI, Massimo. Marxismo e Geografia. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002
RELPH, Edward. Place and Placelessness, in The Environmental and Architectural Phenomenology Newsletter, v.7, nº 3, 1996.
______. Reflexões sobre a emergência, apectos e essência de lugar. In: MARANDOLA JR., Eduardo; HOLZER, Wherter; OLIVEIRA, Lívia (Orgs.) Qual o espaço do lugar? Geografia, Epistemologia, Fenomenologia. São Paulo: Perspectiv, 2012. p. 17-32.
SEAMON, David. A singular impact: Edward Relph’s: Place and Placelessness. Environmental and Architectural Phenomenology Newsletter. v. 7, n. 3, p.5-8, 1996.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Carlos Alberto Caetano
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)
- Os autores cedem à Geographia Opprrtuno Tempore, direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros façam download e compartilhem os trabalhos em qualquer meio ou formato, desde que atribuam o devido crédito de autoria, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, não poderá distribuir o material modificado