Território indígena Kaxarari: conflitos e resistência
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2024.v10.49973Palavras-chave:
território indígena, Amazônia, Kaxarari, ConflitosResumo
Este artigo é fruto da experiência e vivência da participação no Projeto “Viver Kaxarari” juntamente com pesquisadores/as dos Grupos de Pesquisas GepCultura e GepGênero (UNIR) e uma das temáticas do Projeto foi verificar “Os conflitos dentro e fora da TI Kaxarari”. E, para obter esses dados, trabalhamos com técnicas do método etnográfico para demonstrar de forma minuciosa e detalhada nossa análise nessa interação e participação com os sujeitos e sujeitas Kaxarari. Segundo Souza (2013, p. 55) a proposta metodológica de pesquisa reúne geografia e a etnografia em uma forma de auxiliar pesquisadores/as a: “Interação de geoetnografia [...] consideramos que a pesquisa se faz a partir do momento em que o pesquisador começa a pensar sobre ela, e não apenas quando inicia seu trabalho de campo. Da mesma forma, ela também não tem ponto final”. Nossa pesquisa apresenta um estudo sobre os conflitos, em específico, nas terras indígenas da comunidade Kaxarari, no município de Extrema, Rondônia. A pesquisa investigou sobre os conflitos em territórios nativos, pautado na ciência geográfica brasileira que analisa os fenômenos relacionados às categorias de análises do espaço nos contextos sociais e ambientais. Nesse sentido, a partir da perspectiva etnográfica nos propomos a escrever este artigo, e oportunizar aos indígenas da terra Kaxarari um espaço de fala relacionado aos conflitos existentes nas aldeias.
Downloads
Referências
BASCOM, Raimunda Gomes Damasceno. Mulheres indígenas em situação de violência doméstica e a aplicação/efetividade da Lei Maria da Penha. Monografia apresentada à Universidade de Brasília (UnB) como requisito para obtenção do grau de Especialista em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça. Brasília, Distrito Federal, 2014.
Becker, B. Amazônia. São Paulo: Editora Ática.1991.
BRASIL. Constituição (1988), Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado, 1988.
BRASIL. Lei Nº 5.371, de 5 de Dezembro de 1967. Disponível em L5371 (planalto.gov.br) acesso em: 20 de janeiro de 2021.
CARVALHO, Priscila; Egon Heck; Francisco Loebens. Amazônia indígena: conquistas e desafios. Dossiê Amazônia Brasileira I • Estud. av. 19 (53) • Abr 2005 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142005000100015
FANY, Ricardo (org.). Terras Indígenas & Unidades de Conservação da natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo, Instituto Socioambiental, 2004.
FUNAI. Relatório de viagem à Área Indígena Kaxarari, 1997
GODOY, Arilda S. “Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais”. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, mai.- -jun. 1995b, v. 35, n. 3, pp. 20-9. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000300004
HEILBORN, Maria Luiza; ARAÚJO, Leila; BARRETO, Andréia (orgs.). Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça | GPP – GeR: módulo III. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2011c
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. Pesquisa e organização Rita Carelli. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
LOBO, Luiz Felipe Bruno. Direito indigenista brasileiro: subsídios à sua doutrina. São Paulo: LTR, 2006.
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. 2003
SOUZA, Angela Fagna Gomes de. Saberes Dinâmicos: o uso da etnografia nas pesquisas geográficas qualitativas. In: MARAFON, G.J., RAMIRES, J.C.L., RIBEIRO, M.A., and PESSÔA, V.L.S., comps. Sobre os autores. In: Pesquisa qualitativa em geografia: reflexões teórico-conceituais e aplicadas [online]. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2013, 540 p. ISBN 978-85-7511-443-8. https://doi.org/10.7476/9788575114438. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575114438
ZANATT, Vinícius Galvão. Conflitos institucionais em territórios indígenas: O caso das Terras Indígenas da Ilha do Bananal e o Parque Nacional do Araguaia – TO. Monografia de final de curso submetida ao Departamento de Geografia da Universidade de Brasília como parte dos requisitos para obtenção do grau de bacharel em Geografia. Brasília, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Eldissandra Toscano de Souza Parintintin
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)
- Os autores cedem à Geographia Opprrtuno Tempore, direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros façam download e compartilhem os trabalhos em qualquer meio ou formato, desde que atribuam o devido crédito de autoria, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, não poderá distribuir o material modificado