A importância do babaçu para o Coletivo Pykahu-Parintintin da Terra Indígena Ipixuna-Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2023.v9.47580Palavras-chave:
Amazônia, Povos originários, Saberes ecológicosResumo
O artigo é resultado de um trabalho desenvolvido como parte de um Diagnóstico Etnoambiental Participativo realizado junto ao povo indígena Pykahu-Parintintin, na Terra Indígena Ipixuna, a qual encontra-se localizada no sul do estado do Amazonas. Para além da revisão bibliográfica, na metodologia de trabalho foram selecionadas 20 parcelas individuais com área de 10x250m, distantes aproximadamente 1.500m uma das outras, respectivamente nas localidades de Urumutum e Aldeia Canavial. Os resultados do diagnóstico — dividido entre várias temáticas de estudo (socioeconomia, etnohistória, fauna, flora, dentre outras) revelaram que o babaçu é uma das espécies florísticas que mais se destacou importante fonte alimentícia, além de ser relevante do ponto de vista ecológico, medicinal cultural e espiritual para o mencionado povo indígena.
Downloads
Referências
AGUILERA URQUIZA, Antônio Hilário. Sustentabilidade e território — relação com a educação escolar indígena. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL: Fronteiras Étnico-Culturais e Fronteiras da Exclusão - Práticas Educativas num Contexto Intercultural, 2., 2006, Campo Grande, MS. Anais [...]. Campo Grande: UCDB, 2006. Disponível em http://www.neppi.org/anais/textos/pdf/sustentabilidade_territorio_relacao_educacao_escolar.pdf. Acesso em: 1 jan. 2020.
ALMEIDA SILVA, Adnilson de. Territorialidades e identidade dos coletivos Kawahib da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau em Rondônia: “Orevaki Are” (reencontro) dos “marcadores territoriais”. 2010. 301 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal do Paraná, 2010. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/24230?show=full. Acesso em: 10 out. 2020.
ALMEIDA SILVA, Adnilson de. Territorialidades, identidades e marcadores territoriais Kawahib da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau em Rondônia. São Paulo: Paco, 2015.
AMARAL, Paulo; PINTO, Andréia; GOMES, Izabella da Paixão; CUNHA, Carlos Alexandre; SALOMÃO, Rodney; GALETTI, Gabriela. Terra Indígena Ipixuna. In: AMARAL, Paulo; PINTO, Andréia; GOMES, Izabella da Paixão; CUNHA, Carlos Alexandre; SALOMÃO, Rodney; GALETTI, Gabriela. Áreas protegidas no sul do estado do Amazonas. Belém: Imazon, 2012. p. 65. Disponível em: https://imazon.org.br/PDFimazon/Portugues/livros/Atlas_SULAMAZONAS_8nov2012.pdf Acesso em: 19 maio 2022.
BABAÇU. Biodieselbr, 26 jan. 2006. Disponível em: http://www.biodieselbr.com/plantas/babacu/babacu.htm. 26 jan 2006. Acesso em: 22 fev. 2023.
BELEZA feminina. Quem somos? Disponível em: http://www.belezafeminina.pro.br. Acesso em: Acesso em: 19 maio 2021.
CARDOZO, Ivaneide Bandeira; VALE JÚNIOR, Israel Correa (org.). Diagnóstico etnoambiental participativo, etnozoneamento e plano de gestão Terra Indígena Ipixuna. Porto Velho, RO: Kanindé, 2012.
DANTAS, Manoel Barbosa. Obtenção, caracterização e estudo termoanalítico de biodiesel de milho (Zea Mays L.). 2006. Dissertação (Mestrado em Química) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2006. Disponível em: https://www.ufpb.br/ppgq/contents/documentos/teses-e-dissertacoes/dissertacoes/2006/Dissertacao_Manoel_B_Dantas.pdf/view. Acesso em: 14 out. 2020.
DUNN, Ballard S. Brazil: the home for southerners: or, a practical account of what the autor, and others, who visited that country, for the same objects, saw and did while in that empire. New Orleans: Stanford University, 1866. 272 p.
DURIGAN, Giselda. Métodos para análise de vegetação arbórea. In: CULLEN JUNIOR Laury; RUDRAN, Rudy; VALLADARES-PÁDUA, Claudio (org.). Métodos de estudos em Biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: UFPR: Fundação Boticário de Proteção à Natureza, 2003.
GLASS, Verena. Carvão "encarece" babaçu, fonte de renda de 400 mil famílias. Repórter Brasil, São Paulo, SP, 24 jul. 2008. Disponível em: http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1390. Acesso em: 14 out. 2020.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL – ISA. 2020. Disponível em: https://www.socioambiental.org. Acesso em: Acesso em: 19 maio 2021.
LEANDRO, Ederson Lauri; VALE JÚNIOR, Israel; TEIXEIRA, Marco Antônio Domingues. Ecoturismo indígena na Amazônia: ferramenta de desenvolvimento sob a ótica local. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE TURISMO: Pesquisa e Novas Tecnologias: Ciência e inovações tecnológicas em benefício do turismo, 2008, 10., Curitiba, PR. Anais [...]. Curitiba: Universidade Positivo, 2008. CD-ROM.
LEVY, Clayton. Biomassa de babaçu é alternativa energética. 205ed. Jornal da Unicamp, Campinas, ed. 205, p. 10, 10-16 mar. 2003. Disponível em: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/marco2003/ju205pg10a.html. Acesso em: 11 out. 2020.
LIMA, José Renato de Oliveira; SILVA, Rondenelly Brandão da; SILVA, Carmem Cícera Maria da; SANTOS, Lucas Samuel Soares; SANTOS JÚNIOR, José Ribeiro dos; MOURA, Edmilson Miranda; MOURA, Carla Verônica Rodarte de. Biodiesel de babaçu (Orbignya sp.) obtido por via etanólica. Química Nova, São Paulo, SP, v. 30, n. 3, p. 600-603, 2007. Disponível em https://www.scielo.br/j/qn/a/gc93HF8nDbqMmfCjXj9tg6M/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 dez. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-40422007000300019
MAGURRAN, Anne E. Ecological diversity and its measurement. Princeton: New Jersey, Princeton University Press, 1988. v. 1. l79p. DOI: https://doi.org/10.1007/978-94-015-7358-0_1
MAY., Peter H.; ANDERSON, Anthony B.; BALICK, Michael J.; FRAZÃO, José Mario F. subsistence benefits from the Babassu Palm (Orbignya martiana). Economic Botany, Bronx, NY, v. 39, n. 2, p. 113-129, 1985. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/81355/1/7295.pdf. Acesso em: 3 abr. 2023. DOI: https://doi.org/10.1007/BF02907831
MILLER, Robert Pritchard; NAIR, Ramachandran P. K. Indigenous agroforestry systems in Amazonia: from prehistory to today. Agroforestry Systems, Berlin, v. 66, n. 2, p. 151–164, 2006. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10457-005-6074-1. Acesso em: 10 out. 2021. DOI: https://doi.org/10.1007/s10457-005-6074-1
MORI, Scott A.; BOOM, Brian M.; CARVALINO, André M. de; SANTOS, Talmon S. Ecological importance of Myrtaceae in an eastern Brazilian wet forest. Biotropica, Hoboken, NJ, v. 15, p. 68-70, 1983. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2388002. Acesso em: 10 nov. 2020. DOI: https://doi.org/10.2307/2388002
MOUZINHO, Angela Maria Correa. Produção do biodiesel a partir do óleo de babaçu (Orbignya martiniana) empregando catalisadores heterogêneos comerciais. 2007. 112 f. Dissertação (Mestrado em Química Analítica) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2007. Disponível em: https://tede2.ufma.br/jspui/bitstream/tede/887/1/Angela%20Maria%20Correia%20Mouzinho.pdf. Acesso em: 15 out. 2022.
MUELLER-DOMBOIS Dieter; ELLENBERG Heinz. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons, 1974.
RADAMBRASIL. Levantamento de recursos naturais – Purus. Rio de Janeiro: Ministério das Minas e Energia, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), 1978a. v. 17, folha SB.20.
RADAMBRASIL. Purus geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: Radambrasil, 1978b. 7 mapas, folha SB20. 566p.
RENNÓ, Magdalena Nascimento. Epicarpo/mesocarpo do babaçu (Orbignya speciosa Barb. Rodr.): sua relação com leucemia humana e outras atividades farmacológicas. 2004. Dissertação (Mestrado em Farmácia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Rio de Janeiro, 2004.
SANTOS, Joselene Ribeiro de Jesus. Biodiesel de babaçu: avaliação térmica, oxidativa e misturas binárias. 2008. 103 f. Tese (Doutorado em Química) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2008. Disponível em: http://www.quimica.ufpb.br/ppgq/contents/documentos/teses-e-dissertacoes/teses/2008/Tese_Joselene_R_J_Santos.pdf. Acesso em: 10 out. 2022.
SHEPHERD, George John. FITOPAC versão 2. Campinas: Unicamp, 1996.
STRATHERN, Marilyn. O gênero da dádiva: problemas com as mulheres e problemas com a sociedade na melanésia. Campinas: Unicamp, 2006.
TERRA Indígena Ipixuna. Disponível em: https://terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/3694#demografia. Acesso em: 19 maio 2021.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo Bandeira. A fabricação do corpo na sociedade xinguana e alguns aspectos do pensamento Yawalapíti (Alto Xingu): classificações e transformações. In: OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de (org.). Sociedades indígenas e indigenísmo no Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1987. p. 31-41.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Adnilson de Almeida Silva, Ederson Lauri Leandro, Neide Faccin, Eldissandra Toscano de Souza Parintintin, Luís Carlos Maretto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)
- Os autores cedem à Geographia Opprrtuno Tempore, direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros façam download e compartilhem os trabalhos em qualquer meio ou formato, desde que atribuam o devido crédito de autoria, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, não poderá distribuir o material modificado