Influências do frühromantik na concepção de natureza em Alexander von Humboldt: questões para a atualidade da Geografia Física

Autores

  • Kalina Salaib Springer Universidade Estadual de Campinas
  • Antonio Carlos Vitte Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2014.v1.18163

Palavras-chave:

Frühromantik, Humboldt, Natureza, Geografia Física, Ontologia.

Resumo

O artigo procura demonstrar a influência da frühromantik na concepção de natureza em Alexander von Humboldt  que estruturou esta visão na geografia científica. Rompendo com a visão cartesiana-newtoniana de natureza e razão, a frühromantik coloca que a questão não é epistemológica, mas ontológica, emergindo deste debate uma concepção orgânica de natureza e de razão enquanto complexo  entre o racional e o sensível. Além da forte influência dos poetas e filósofos, destaca-se a naturphiosophie e para a filosofia-da-natureza de Schelling, que formaram a visão de natureza enquanto cosmos, dinâmica e em perpétua interconexão. Em Alexander von Humboldt, esta reflexão filosófica emergirá como proposta metodológica para a geografia, onde a paisagem geográfica é o produto da interconexão entre o racional e o sensível. As reflexões da frühromantik e de Humboldt potencializam o atual debate teórico-metodológico na geografia física, ao colocar que o problema atual não é de ordem de método ou epistemológico mas de ordem  filosófica frente as novas naturezas na contemporaneidade.

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Biografia do Autor

Kalina Salaib Springer, Universidade Estadual de Campinas

Geógrafa. Doutora em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas.

Antonio Carlos Vitte, Universidade Estadual de Campinas

Geógrafo. Pesquisador Nível 2 CNPq. Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo. Professor MS3 da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

05-05-2014

Como Citar

Springer, K. S., & Vitte, A. C. (2014). Influências do frühromantik na concepção de natureza em Alexander von Humboldt: questões para a atualidade da Geografia Física. Geographia Opportuno Tempore, 1(1), 1–19. https://doi.org/10.5433/got.2014.v1.18163

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