Reflexión socioespacial del drama de los repartidores de aplicaciones de delivery en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-4842.2023v26n1p235Palavras-chave:
precariedad del trabajo, relaciones socioespaciales, explotación del trabajoResumo
El objetivo principal de este artículo científico es presentar una reflexión sobre la precariedad del trabajo de los repartidores de aplicaciones de delivery en el contexto brasileño a partir de una postura interseccionalizada entre la dimensión espacial y social, constituyendo un aporte relevante para la Geografía y el Trabajo Social. En el ámbito metodológico, el trabajo implicó una revisión teórica para comprender el tema, así como el análisis de casos concretos, como la manifestación de los repartidores, realizada en 2020, conocida como "Breque dos apps" y el análisis de algunas entrevistas realizadas por la periodista brasileña Renata Lo Prete para su podcast “O assunto”. Como resultado, se puede notar que nos encontramos en un período de reestructuración productiva marcado por la precariedad del trabajo que opera en un ámbito material y simbólico al difundir ideas que deconstruyen la identidad del trabajador y consecuentemente debilitan la lucha. A pesar de ello, los trabajadores han logrado organizarse colectivamente a través de las redes sociales para exigir derechos laborales. Además, se destacó la necesidad de análisis complejos los cuales implican considerar la dimensión espacial y los impactos en la economía urbana y otros procesos y fenómenos geográficos.
Downloads
Referências
ALVES, Amauri Cesar; BAGNO, Lorena Isabella Marques; GONÇALVES, Nicolle. Entregas mediadas por aplicativos e o mito do empreendedor de si mesmo na pandemia do coronavírus. Revista de Direito da Universidade de Brasília, Brasília, v. 4, n. 2, p. 85–116, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistadedireitounb/article/view/32329/27455.
ANTONELLO, Ideni Terezinha. Reestruturação produtiva do capital: política pública de “requalificação” do trabalhador. Revista Pegada, Londrina, v. 14, n. 2, p. 98-117, 2013. DOI: https://doi.org/10.33026/peg.v14i2.2341 DOI: https://doi.org/10.33026/peg.v14i2.2341
ANTONELLO, Ideni Terezinha. Reestruturação produtiva no espaço rural: forjando mutações nas relações urbano-rurais. Temas & Matizes, Cascavel, v. 8, p. 1-29, 2009. DOI: https://doi.org/10.48075/rtm.v8i16.3933
CARDOSO, Ana Claudia Moreira; ALMEIDA, Paula Freitas de. O "breque dos apps" contra o falso discurso de autonomia e flexibilidade por parte das plataformas. Escuta, [s. l.], 2020. Disponível em: https://revistaescuta.wordpress.com/.
CISNE, Mirla. Gênero, divisão sexual do trabalho e serviço social. 2. ed. São Paulo: Outras Expressões, 2015.
DESGRANGES, Nina; RIBEIRO, Wickson. Narrativas em rede: o breque dos apps e as novas formas de manifestação de trabalhadores em plataformas digitais. Revista Movimentação, Dourados, v. 8, n. 14, p. 189-208, 2021. DOI 10.30612/mvt.v8i14.15024 DOI: https://doi.org/10.30612/mvt.v8i14.15024
GAUDEMAR, Jean-Paul. Mobilidade do trabalho e acumulação do capital. Lisboa: Editora Stampa, 1977.
GUTIÉRREZ, Francisca; ATZENI, Maurizio. Repartidores de plataformas: víctimas invisibles de la pandemia. Observatorio Económico, Santiago, n. 152, p. 2-3, 2021. DOI: https://doi.org/10.11565/oe.vi152.404 DOI: https://doi.org/10.11565/oe.vi152.404
MARTINS, José de Souza. A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
MARX, Karl. O processo de produção do capital. In: MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Boitempo, 2013. Livro I.
O ASSUNTO 217: Entregadores: categoria em expansão na pandemia. Entrevistadora: Renata Lo Prete. Entrevistado: Tiago Bonini. São Paulo: G1, 25 jun. 2020. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/1TDpRyHuPYpxtRhELQIaki?si=eRMQnzJ1QcmvhR28bKroCg. Acesso em: 16 ago. 2022.
OLIVEIRA, Edilson Luis de. Algumas considerações sobre o conceito de setor informal e a teoria dos circuitos da economia urbana. Geografias, Belo Horizonte, v. 4, n.1, p. 54-70, 2008. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-549X..13241
OLIVEIRA, Edilson Luis de. Divisão do trabalho e circuitos da economia urbana. Londrina: EDUEL, 2011.
OLIVEIRA, Edilson Luis de; FRESCA, Tânia Maria. Modernização e complexidade do circuito superior nas economias urbanas de Londrina e Maringá-PR. GEOUSP, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 496-511, 2014. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2014.90065 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2014.90065
SANTOS, Milton. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2018.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 23.ed. Rio de Janeiro: Record, 2013.
UNITED NATIONS. Universal declaration of human rights. Geneva: UN, 1948. Disponível em: www.un.org/en/about-us/universal-declaration-of-human-rights. Acesso em: 16 ago. 2022.
WOODCOCK, Jamie. El panóptico algorítmico en Deliveroo: medición, precariedad y la ilusión de control. In: ATZENI, Maurizio; ELBERT, Rodolfo; MARTICORENA, Clara; BRESSÁN, Jerónimo Montero; SOUL, Julia. Clase, proceso de trabajo y reproducción social: ampliando las perspectivas de los estudios laborales. Buenos Aires, 2021. p. 291-320.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Serviço Social em Revista
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Serviço Social em Revista, ficando sua reimpressão total ou parcial sujeita a autorização expressa da revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Serviço Social em Revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.