Os assistentes sociais e a luta por melhores condições de trabalho: apontamentos sobre a jornada semanal de 30 horas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-4842.2016v18n2p93Palavras-chave:
Trabalho. Precarização do trabalho. Assistente social. Jornada semanal de trinta horasResumo
O objetivo do estudo apresentado neste artigo foi analisar como se configurou o processo de luta dos Assistentes Sociais no tocante à jornada semanal de trinta horas, tendo por base as transformações globais impulsionadas pela reorganização capitalista que incide no campo de trabalho, acirrando as relações de exploração e de precarização. Trata-se de um estudo de caráter teórico que se fundamenta na produção de autores que vêm discutindo a temática em questão. Para tal, buscou-se ancoragem no método dialético, que permite compreender a problemática como parte da totalidade histórica da vida material na qual se constitui e se reproduz. A abordagem das questões pertinentes foi realizada em articulação com o cenário histórico de referência, com as transformações sociais decorrentes da crise estrutural do sistema mundial do capital, em sua fase contemporanea, e com as soluções encaminhadas pela ordem hegemônica para combater a crise, as quais vêm impondo novas exigências aos trabalhadores, incluindo, aqui, os assistentes sociais. A partir da pesquisa, conclui-se que a aprovação da Lei das 30 horas – Lei nº 12.317/2010 - foi possibilitada graças à articulação política das entidades representativas em conjunto com os profissionais, porém, constata-se que há outras lutas a serem travadas por melhores condições de trabalho e de vida
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