Uma Visão de Língua como Prática Social:
princípios para o ensino de línguas adicionais para crianças
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2022v25n2p78Palavras-chave:
Prática social, Infâncias, Línguas adicionaisResumo
A partir da visão de língua como prática social (CLARK, 2000; SCHLATTER, GARCEZ,
2012), propomos neste artigo princípios para planejar propostas em língua adicional para
crianças: a) a participação em práticas sociais na infância; e b) a constituição do repertório a
ser mobilizado a partir da prática social em foco. Esses princípios estão em consonância com
os conceitos de língua adicional (LEFFA, IRALA, 2014; SCHLATTER, GARCEZ, 2012) e
repertório (BUSCH, 2015) e têm por objetivo uma reorganização do modo de concebermos
e planejarmos o ensino de línguas na e para a infância. A reorganização discutida neste
artigo visa um deslocamento de uma visão de língua estruturalista (LEFFA; IRALA, 2014)
em direção a uma visão mais abrangente que amplie as possibilidades de participação das
crianças em práticas sociais por meio dessa língua. Para tal, exemplificamos possibilidades de
o redesenho de práticas pedagógicas e refletimos sobre essa mudança de paradigma.
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