Exportações e competitividade da carne de frango brasileira e paranaense no período de 1990 a 2005
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2008v29n1p101Palavras-chave:
Competitividade, Frangos, Carnes, Economia internacional.Resumo
O complexo de carnes é um dos principais componentes da pauta de exportação brasileira. As carnes de frangos apresentam grande participação nas exportações brasileiras, sendo que o Estado do Paraná é o maior estado produtor exportador do Brasil. O objetivo do trabalho é analisar o comportamento e a competitividade das exportações do complexo agroindustrial de carnes de frangos brasileiro e paranaense no período de 1990 a 2005, bem como os fatores que determinam o desempenho das exportações brasileiras e sua interação com o comércio internacional. O modelo principal de análise utilizado é o “Constant-Market-Share”, que realiza a decomposição as fontes de crescimento das exportações dos complexos agroindustriais em componentes denominados: “crescimento do mercado mundial”, “composição da pauta de exportação”, “destino das exportações” e “competitividade” e são capazes de expressar o comportamento e padrão das exportações no período de estudo. O método da taxa geométrica de crescimento, por meio do Método dos Mínimos Quadrados Ordinários, foi utilizado para analisar a evolução do complexo no período. A fim de alcançar os objetivos e verificar o padrão das exportações brasileiras e a competitividade do frango brasileiro, foram colhidos dados sobre exportações e importações mundiais de carne dos anos de 1990 a 2005, de forma que se identificasse o perfil dos grandes mercados consumidores e exportadores do complexo carnes. Os dados analisados permitiram concluir que os indicadores do Brasil e do Estado do Paraná evoluíram a altas taxas de crescimento geométricas de carne de frango. A partir da análise dos resultados do modelo CMS, percebe-se que o Brasil e o Paraná possuem elevada competitividade e alto market-share no segmento analisado. A crescente demanda por este tipo de carne permitirá que o Brasil se consolide internacionalmente nesse mercado, além de serem sugeridas políticas sanitárias e outras que possam reduzir as barreiras à entrada deste produto nos principais países importadores.
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