Correlação entre os resultados da pesquisa de anticorpos anti-vírus linfotrópico de células T humanas tipo I (HTLV-I) obtidos pelos métodos de enzimaimunoensaio (ELISA) e Western Blot

Autores

  • Marta Mutsumi Zaha Inouye Universidade Estadual de Londrina
  • Helena Kaminami Morimoto Universidade Estadual de Londrina
  • Arilson Akira Morimoto Universidade Estadual de Londrina
  • André Luis Bortoliero Universidade Estadual de Londrina
  • Rosélia Aparecida de Carvalho Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.1999v20n2p11

Palavras-chave:

Enzimaimunoensaio, Vírus Linfotrópico de Células T Humanas tipo I (HTLV I), Westem Blot, diagnóstico laboratorial.

Resumo

Os autores compararam os resultados obtidos em 5 kits comerciais de Enzimaimunoensaio (ELISA) com os obtidos pelo Western Blot (WB) para a pesquisa de anticorpos antivírus linfotrópico de células T humanas tipo I (HTL V-I). Entre as amostras de soros avaliadas no Setor de Imunologia Clínica do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, no período de abril de 1994 a junho de 1995, 30 amostras com resultado repetidamente reagente para, no mínimo, um ELISA para determinação de anticorpos anti-HTL V-I foram avaliadas pelo WB. A análise comparativa dos resultados obtidos em 5 kits comerciais de ELISA mostrou que 4 amostras (100%) eram positivas ao WB mostrando uma concordância com os resultados obtidos no ELISA. Das 19 amostras com resultados indeterminados pelo WB, 12 (63%) não mostraram concordância com, no mínimo, um resultado do ELISA, e das 7 amostras com resultados negativos pelo WB, 6 (86,0%) mostraram, no mínimo, um resultado reagente no teste de ELISA, confirmando que o ELISA é um teste de triagem com alta sensibilidade, mas baixa especificidade, apresentando grande número de resultados falso-positivos. Os dados obtidos permitiram concluir que os resultados do WB não mantêm correlação com as leituras de densidade óticas (O. O.) obtidas no teste de ELISA, cujos níveis são variáveis de acordo com a procedência do Kit utilizado e que há uma considerável diferença nas sensibilidades e especificidades dos kits comerciais disponíveis.


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Biografia do Autor

Marta Mutsumi Zaha Inouye, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Patologia Aplicada, Legislação e Deontologia.

Helena Kaminami Morimoto, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Clinica Médica

Arilson Akira Morimoto, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Clinica Médica

André Luis Bortoliero, Universidade Estadual de Londrina

Técnico de laboratório do Setor de Imunologia Clínica do Laboratório de Análises Clinicas do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná.

Rosélia Aparecida de Carvalho, Universidade Estadual de Londrina

Técnico de laboratório do Setor de Imunologia Clínica do Laboratório de Análises Clinicas do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná.

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Publicado

2004-12-15

Como Citar

1.
Inouye MMZ, Morimoto HK, Morimoto AA, Bortoliero AL, Carvalho RA de. Correlação entre os resultados da pesquisa de anticorpos anti-vírus linfotrópico de células T humanas tipo I (HTLV-I) obtidos pelos métodos de enzimaimunoensaio (ELISA) e Western Blot. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de dezembro de 2004 [citado 21º de novembro de 2024];20(2):11-6. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/7112

Edição

Seção

Artigos