Aumento da frequência de Resistência à Insulina e Síndrome Metabólica em pacientes brasileiros com Lúpus Eritematoso Sistêmico: comparação entre doença ativa e não ativa
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2014v35n1p61Palavras-chave:
Lúpus Eritematoso Sistêmico, Insulina, Doença metabólica.Resumo
Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) tem maior prevalência de resistência à insulina (RI) e síndrome metabólica (SM) do que a população em geral. No entanto, atualmente, a frequência de RI e SM em pacientes com doença inativa ou em atividade não tem sido reportada. Os objetivos deste estudo foram verificar a freqüência de RI e SM em pacientes brasileiros com LES e avaliar se a atividade da doença interfere com essas duas condições. O estudo incluiu 130 indivíduos controles e 74 pacientes com LES. Pacientes com LES foram divididos em doença ativa (36 pacientes) e não ativa (38 pacientes). A RI foi verificada em 51,35% de pacientes com LES e apenas em 29,23% do grupo controle (p=0.0017, OR: 2.556, IC 95%: 1.413-4.621), enquanto a SM foi verificada em 33,78% de pacientes e 13,08% do grupo controle (p<0.0001, OR=4.644, CI 95%: 2.644-9.625). RI foi verificada em 63,89% dos pacientes com LES ativo e em 39,47% de pacientes com doença não ativa (OR: 2.781, IC 95%: 1.568-4.932, p=0.0004), enquanto 41,67% pacientes com LES ativo apresentaram critérios para SM comparado a apenas 26,32% com LES não ativo (OR: 2.061, IC 95%: 1.133-3.748, p=0.0169). O índice de massa corporal e o uso de corticosteroides foi significativamente maior no grupo com doença ativa. Este estudo reforça o risco aumentado de desenvolvimento de RI e SM em pacientes com LES, especialmente naqueles com doença ativa e corrobora com o papel da RI e da corticoterapia como principais mediadores entre a atividade da doença e a SM.
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