Avaliação dos princípios da orientação familiar e comunitária da atenção primária à saúde da criança.

Autores

  • Jéssica Mendes Daschevi Universidade Estadual de Londrina
  • Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla Universidade Estadual de Londrina
  • Barbara de Andrade Alves Universidade Estadual de Londrina
  • Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Neusa Collet Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1p31

Palavras-chave:

Avaliação de serviços de saúde, Atenção primaria à saúde, Serviços de saúde.

Resumo

A atenção primária é considerada o primeiro contato dos indivíduos, suas famílias e a população com o sistema de saúde. Conforme se aproxima dos indivíduos e da comunidade, consegue aumentar seu poder de interação com a população. Possui quatro atributos essenciais: acesso de primeiro contato, longitudinalidade, integralidade e coordenação e três derivados: orientação familiar, orientação comunitária e competência cultural. A orientação familiar consiste no conhecimento dos fatores relacionados à origem e aos cuidados das enfermidades e a orientação comunitária reconhece as necessidades na comunidade por meio de dados epidemiológicos e contato direto. No presente estudo, o objetivo foi avaliar os princípios da orientação familiar e comunitária da atenção primária à saúde da criança em unidades básicas de saúde de Londrina, Paraná. Pesquisa descritiva de natureza quantitativa, realizada em 39 unidades básicas da área urbana, entre agosto de 2012 e janeiro de 2013 por meio de um instrumento de avaliação denominado Primary Care Assessment Tool-Brasil versão criança. Foram realizadas 609 entrevistas, respondidas pelos pais ou principais cuidadores de crianças menores de doze anos, que utilizaram o serviço no mínimo três vezes para consultas com pediatra ou enfermeiro. O valor do escore para a orientação familiar foi 5,082 e para orientação comunitária de 5,462, não atingindo o escore ideal (6,6). Conclui-se então que ambos os atributos precisam ser desenvolvidos, com o aperfeiçoamento ou instalação de novas medidas que possam ajudar na melhoria da qualidade da atenção básica à saúde da criança.

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Biografia do Autor

Jéssica Mendes Daschevi, Universidade Estadual de Londrina

Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Bolsista de Iniciação Científica.

Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Doutora em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – EERP/USP. Professor Adjunto do Curso de Enfermagem e do Mestrado em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina.

Barbara de Andrade Alves, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina. Especialista em Saúde da Criança pela Universidade Estadual de Londrina.

Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enfermeira. Doutora em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – EERP/USP. Professora Adjunta do Colegiado do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, campus de Cascavel.

Neusa Collet, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Doutora em Enfermagem, docente do Curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba.

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Publicado

2015-11-06

Como Citar

1.
Daschevi JM, Tacla MTGM, Alves B de A, Toso BRG de O, Collet N. Avaliação dos princípios da orientação familiar e comunitária da atenção primária à saúde da criança. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 6º de novembro de 2015 [citado 3º de novembro de 2024];36(1):31-8. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/18032

Edição

Seção

Artigos