Avaliação parasitológica de alfaces (Lactuca sativa) comercializadas no município do Rio de Janeiro (RJ)

Autores

  • Danielle Regis Pires Instituto de Tecnologia - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro- Seropédica- RJ.
  • Sandra Maria Gomes Thomé Instituto de Veterinária - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-Seropédica- RJ.
  • Patrícia Souza de Jesus Coelho Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-RJ
  • Huarrisson Azevedo Santos Instituto de Veterinária -a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-Seropédica- RJ.
  • Luciana Araújo de Azevedo Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
  • Mônica Fukui Frechette Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
  • Marcus Sandes Pires Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-Seropédica- RJ.
  • Luiz Cláudio de Souza Abboud Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-RJ.

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2014v35n1p35

Palavras-chave:

Parasitas, Hortaliças, Saúde Pública, Vigilância Sanitária.

Resumo

Muitos vegetaissão consumidos crus em saladas. Desse modo, se não forem devidamentehigienizados, poderão veicular patógenos. No Brasil, a alface (Lactuca sativa) é a verdura mais  consumida. Em função disso, este estudo tevecomo objetivo avaliar o nível de contaminação por parasitas em amostras dealfaces comercializadas in natura ede alfaces prontas para consumo, servidas cruas em restaurantes do tipo self-service do município do Rio deJaneiro. No período de julho a outubro de 2010 foram coletadas 90 amostras, sendo 60 comercializadas in natura (30 da variedade lisa e 30 da crespa)e 30 da variedade crespa servidas em restaurantes. As amostras foram analisadas na Subgerênciade Parasitologia da Unidade de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitáriae Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, sendo utilizada a técnica de Dennis,Stone e Swanson. De 90 amostras, 70%estavam contaminadas por parasitas. Estatisticamente, não houve diferençasignificativa entre alfaces lisas e crespas innatura, mas houve diferença estatística significativa entre alfaces crespasin natura e servidas em restaurantes.Os parasitas encontrados foram: ovos e larvas de Strongyloides sp., ovos de ancilostomídeos, larvas deestrongilídeos, ovos de Hymenolepis sp.,oocistos de coccídeos, cistos de Entamoebasp. e oocistos de Isospora sp. Osresultados revelam a importância do fortalecimento do sistema de VigilânciaSanitária e da orientação de produtores de hortaliças, manipuladores dealimentos e da população em geral sobre a importância da aquisição dehortaliças de proveniência confiável, assim como da necessidade de  boa lavagem e desinfecção das folhas de alfaceantes do consumo.

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Biografia do Autor

Danielle Regis Pires, Instituto de Tecnologia - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro- Seropédica- RJ.

Médica Veterinária- Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Departamento de Tecnologia de Alimentos do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro- Seropédica- RJ.

Sandra Maria Gomes Thomé, Instituto de Veterinária - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-Seropédica- RJ.

Médica Veterinária- Doutora em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses. Professora Adjunta do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública do Instituto de Veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro- Seropédica- RJ.

Patrícia Souza de Jesus Coelho, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-RJ

Médicos Veterinários da Subgerência de Parasitologia da Unidade de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitária e Medicina Veterinária Jorge Vaitsman- Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-RJ.

Huarrisson Azevedo Santos, Instituto de Veterinária -a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-Seropédica- RJ.

Médico Veterinário- Doutor em Ciências Veterinárias. Professor Adjunto do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública do Instituto de Veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro- Seropédica- RJ.

Luciana Araújo de Azevedo, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.

Médica Veterinária da Subgerência de Parasitologia da Unidade de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitária e Medicina Veterinária Jorge Vaitsman- Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-RJ.

Mônica Fukui Frechette, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.

Médicos Veterinários da Subgerência de Parasitologia da Unidade de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitária e Medicina Veterinária Jorge Vaitsman- Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-RJ.

Marcus Sandes Pires, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-Seropédica- RJ.

Doutor em Ciências Veterinárias pelo Departamento de Parasitologia Animal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-Seropédica- RJ.

Luiz Cláudio de Souza Abboud, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-RJ.

Médicos Veterinários da Subgerência de Parasitologia da Unidade de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitária e Medicina Veterinária Jorge Vaitsman- Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro-Rio de Janeiro-RJ.

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Publicado

2014-04-23

Como Citar

1.
Pires DR, Thomé SMG, Coelho PS de J, Santos HA, Azevedo LA de, Frechette MF, et al. Avaliação parasitológica de alfaces (Lactuca sativa) comercializadas no município do Rio de Janeiro (RJ). Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 23º de abril de 2014 [citado 24º de novembro de 2024];35(1):35-48. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/15268

Edição

Seção

Artigos