Características clínicas e virulência de Escherichia coli em infecções do trato urinário
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.1992v13n2p33Palavras-chave:
Escherichia. coli, Infecções do trato urinário, Fatores de virulência, Aerobactina, Hemolisina, Aderência, Hemaglutinação manose resistente, Hemaglutinação manose sensível.Resumo
Neste estudo nós isolamos amostras de Escherichia coli de 73 pacientes com infecções urinárias hospitalares ou comunitárias (16 de pielonefrite, 47 de cistite e 1J bacteriúria assintomática} e de 24 amostras de fezes de pessoas saudáveis. Estas amostras foram analisadas para avaliar: 1) a produção de aerobactina, hemolisina, colicina; 2) a presença de pili tipo 1, hemaglutinação manose resistente (HAMR) e resistência a antibióticos; 3) a possível correlação entre os fatores de virulência com sinais e sintomas de infecção localizada no trato urinário. A HAMR ocorreu em 75% das amostras de pielonefrite, 51,1% em cistite, 63,6% em bacteriúria assintomática e apenas em 25% das amostras fecais. A aerobactina foi produzida em 68,7, 57,0, 54,5 e 25,0% das pielonefrites, cistites, bacteriúria assintomática e flora normal, respectivamente, enquanto a atividade hemolítica foi observada em 43,7, 2&,S, 36,0, e 4,3%. Uma maior proporção de amostra de E. coli urinária produziu aerobactina, alta hemolisina, HAMR e resistência a drogas quando comparadas com as amostras fecais normais, mas a presença destes fatores não foi correlacionada com a localização da infecção no trato urinário. A produção de fímbria tipo 1 e colicinas foram igualmente detectadas nos grupos de amostras urinárias e fecais. Estes resultados sugerem que a produção de pili P, alfa-hemolisina e aerobactina são importantes fatores de virulência de E. coli em UTI e que a severidade das UTIs depende da relação entre resistência do hospedeiro e fatores de virulência bacteriana.
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