A ictiofauna da bacia do rio Tibagi e o projeto de construção da UHE Mauá, Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2010v31n1p15Palavras-chave:
Barragens, EIA/RIMA, Licenciamento ambiental, Peixes.Resumo
A construção da hidrelétrica Mauá foi projetada no médio rio Tibagi, Paraná, local identificado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como área prioritária para a conservação. Os estudos de impactos ambientais, para as espécies de peixes, foram considerados incompletos, inconsistentes e inválidos pelos pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina. Assim, com o objetivo de verificar quais espécies de peixes ocorrem em trechos do rio Tibagi e em um afluente ameaçado pelo projeto, o rio Barra Grande, comparou-se a lista de espécies que constam nos relatórios (EIA/RIMA) com espécies coletadas neste estudo e com a literatura. Nos relatórios EIA/RIMA foram registradas 125 espécies de peixes. Este estudo acrescentou mais 26 espécies, além das registradas no EIA/RIMA, totalizando 151 espécies, para a bacia do rio Tibagi. Dentre as que não constavam no EIA, cinco foram coletadas em trechos do rio Tibagi e duas no rio Barra Grande. As demais são provenientes de estudos atuais realizados na região média e alta do rio Tibagi. Estes resultados confirmaram as falhas apresentadas no EIA, destacando ainda, que várias espécies podem ser novas para a ciência. Portanto, os estudos apresentados pela CNEC S.A., aprovados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), não servem de base para propor ações mitigadoras para as espécies de peixes que poderão ser afetadas pelo projeto de construção da barragem da usina hidrelétrica Mauá na bacia do rio Tibagi.
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