Atividade antimicrobiana de frações da própolis vermelha de Alagoas, Brasil

Autores

  • Walfrido Bispo Junior Universidade Feeral de Alagoas
  • Emilia Oliveira Miranda Universidade Federal de Alagoas
  • Valter Alvino Universidade Federal de Alagoas
  • Brancilene Araujo Universidade Federal de Sergipe
  • Denise Wanderlei Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Zenaldo Porfirio Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2012v33n1p3

Palavras-chave:

Própolis vermelha, Atividade antibacteriana, Atividade antifúngica, Frações.

Resumo

A própolis vermelha, como é conhecida popularmente, é uma própolis recentemente encontrada no Brasil e tem potente ação biológica. O presente trabalho avaliou a atividade antimicrobiana do extrato etanólico e das frações hexânica, clorofórmica e acetanólica da própolis proveniente de apiário do estado de Alagoas. As linhagens microbianas utilizadas foram: Shigella flexneri, Proteus vulgaris, Staphylococcus, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans. O extrato etanólico apresentou atividade antimicrobiana frente a cepas gram-positivas (100%), gram-negativas (62,5%) e fúngicas (100%), com eficiência em 76,9% em todas as espécies testadas. A fração hexânica mostrou eficiência em 76,9% das espécies, semelhante ao extrato bruto; já a fração clorofórmica mostrou atividade frente a 92,3% das espécies analisadas, sendo Klebsiella pneumoniae a única espécie resistente. A fração acetanólica foi a fração que apresentou melhor atividade antimicrobiana com eficiência em 100% das espécies analisadas. Perante Candida albicans, observamos excelentes resultados, principalmente para a fração acetanólica, na qual a concentração inibitória mínima (CIM) se compara aos valores encontrados para as bactérias gram-positivas. Assim, as frações de própolis vermelha apresentaram excelente atividade antimicrobiana, principalmente frente a microrganismos gram-positivos e Candida albicans. Além disso, observamos que a fração acetanólica destacou-se como um promissor produto biotecnológico.

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Biografia do Autor

Walfrido Bispo Junior, Universidade Feeral de Alagoas

Universidade Federal de Alagoas, Doutorando da Rede Nordeste de Biotecnologia

Emilia Oliveira Miranda, Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal de Alagoas, Brasil, Aluna do Curso de Farmácia-Bioquímica da Universidade Federal de Alagoas

Valter Alvino, Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal de Alagoas, Brasil, Aluno de Curso de Especialização em Microbiologia Clínica Hospitalar da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Brancilene Araujo, Universidade Federal de Sergipe

Universidade Federal de Sergipe, Brasil, Professora Doutora da Universidade Federal de Sergipe

Denise Wanderlei Silva, Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal de Alagoas, Brasil, Professora Doutora do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Alagoas

Zenaldo Porfirio, Universidade Federal de Alagoas

Professor Doutor da Universidade Federal de Alagoas e Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

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Publicado

2012-07-30

Como Citar

1.
Bispo Junior W, Miranda EO, Alvino V, Araujo B, Silva DW, Porfirio Z. Atividade antimicrobiana de frações da própolis vermelha de Alagoas, Brasil. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 30º de julho de 2012 [citado 4º de novembro de 2024];33(1):3-10. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/4589

Edição

Seção

Artigos