Controle de infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva: estudo retrospectivo

Autores

  • Patricia Terron Ghezzi da Mata Abegg Faculdade Assis Gurgacz - FAG
  • Ligiane de Lourdes da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2011v32n1p47

Palavras-chave:

Controle de infecção hospitalar, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus epidermidis, Unidade de terapia intensiva.

Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar a ocorrência de microorganismos isolados de pacientes hospitalizados durante as etapas de implantação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital privado na cidade de Toledo, Paraná. Trata-se de um estudo retrospectivo, durante o período de fevereiro de 2007 a março de 2008. Do total de internamentos, 37 pacientes apresentaram infecção, 73% do sexo masculino, com média de idade de 71 anos. Na primeira fase de coleta de dados, antes da implantação da CCIH, 12 pacientes apresentaram culturas positivas e Pseudomonas aeruginosa foi o microorganismo mais isolado, com incidência de 30,77%, seguido de Staphylococcus epidermidis, 23,08%, seguidos por outros sete microorganismos com incidências inferiores. Na segunda fase, durante o início das atividades, 10 pacientes apresentaram infecção, com crescimento de Pseudomonas aeruginosa, 30%, Klebsiella sp., 15%, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus epidermidis, Enterobacter cloacae, 10%, e Streptococcus Gama Hemolíticos, Escherichia coli, Enterobacter sp., 5%. Com as normas da CCIH sendo ativamente empregadas na terceira fase da coleta de dados, percebe-se que essa relação se distancia, resultando em cinco pacientes com infecção, sendo Pseudomonas aeruginosa, 75% e Staphylococcus epidermidis e Streptococcus Beta Hemolíticos, 12,5%. Aproximadamente um ano após o início das atividades da CCIH, observa-se que na quarta fase, seis pacientes apresentaram infecção, com Pseudomonas aeruginosa, 54,5% e Enterobacter aerogenes, 45,5%. A informação, o treinamento, o comprometimento e conscientização da equipe médica e colaboradores, associados ao uso diário das normas preconizadas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar são ferramentas imprescindíveis para tornar possível a obtenção de resultados significativos e satisfatórios na diminuição dos casos de infecção hospitalar, melhorando a qualidade de assistência à saúde.

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Biografia do Autor

Ligiane de Lourdes da Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

 

 

Professor Assistente do Centro de Ciências Médicas e Farmacêutica – CCMF. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Rua: Universitária nº 2069, tel: (45) 3200-3255. Caixa Postal: 711 CEP: 85814-110. Cascavel – Paraná, Brasil

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Publicado

2011-06-17

Como Citar

1.
Abegg PTG da M, Silva L de L da. Controle de infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva: estudo retrospectivo. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 17º de junho de 2011 [citado 21º de novembro de 2024];32(1):47-58. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/3907

Edição

Seção

Artigos