Epidemiologia do araneísmo no município de Chapecó, Santa Catarina, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2007v28n2p93Palavras-chave:
Loxoscelismo, Aranhas, Epidemiologia.Resumo
Este estudo, de caráter descritivo e exploratório, foi realizado com o objetivo de verificar a incidência e caracterizar dos acidentes com aranhas de 1995 a 2002 no município de Chapecó, Santa Catarina, bem como caracterizar esses acidentes. Para tanto, verificaram-se os registros das notificações realizadas pela Vigilância Epidemiológica de Chapecó entre os anos e calculou-se a freqüência das mesmas. Em Chapecó, ocorreram 131 acidentes com aranhas durante o período estudado, e a incidência de araneísmo foi de 0,8% em 1995; 0,0% em 1996; 2,2% em 1997; 8,7% em 1998; 11,9% em 1999; 18,4% em 2000; 17,5% em 2001 e de 29,8% em 2002. Dentre eles, 62,6% foram ocasionados por aranhas do gênero Loxosceles. A maioria ocorreu com mulheres e adultos entre 21 e 60 anos (54,9%). Cerca de 80% dos acidentes ocorreram na área urbana, visto que quase 80% das vítimas residiam nesta área. As partes do corpo mais picadas pelas aranhas foram coxas/pernas, pé/artelhos e mão/dedos. As principais alterações clínicas apresentadas pelos pacientes foram dor, edema e eritema. A estação de maior ocorrência de acidentes foi a primavera, e as vítimas em mais de 40% encontravam-se em atividades no interior das residências. Conclui-se que o número de acidentes vem aumentando significativamente nos últimos anos, e isso demonstra a necessidade de políticas públicas de saúde para a prevenção destes.
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