Utilização do teste de micronúcleo para avaliação do potencial genotóxico do extrato etanólico de Brosimum gaudichaudii em eritrócitos de Astyanax sp.
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp250Palavras-chave:
Cerrado, Micronúcleo, Inharé, Plantas medicinaisResumo
O Brosimum gaudichaudii é uma planta medicinal, nativa do Cerrado brasileiro, ocorrendo em outras regiões do Brasil é conhecida popularmente por inharé, algodão-do-campo e mama-cadela. Valorizada na indústria medicamentosa e na construção civil. Tem sido indicada para o tratamento de macha de pele e vitiligo devido as suas propriedades medicinais. No entanto, é necessário mais estudos que comprovem a segurança e eficácia de seus princípios ativos, mediante a utilização de ensaios mutagênicos e genotóxicos. O objetivo do presente estudo foi, analisar o potencial genotóxico do extrato de B. gaudichaudii utilizando o teste do micronúcleo em Astyanax sp após aprovação do Conselho de Ética no Uso de Animais. Foram obtidos 24 peixes da espécie Astyanax sp e aclimatados durante 12 dias, posteriormente, foram divididos em grupo de 3 em 8 aquários e expostos ao extrato etanólico nas concentrações de 5mg/L, 10mg/L e 20mg/L por 96 horas exceto o grupo controle. Em seguida, os animais foram eutanasiados por Xilocaína a 5% para a coleta das brânquias. As lâminas foram preparadas por esfregaço e coradas em solução de Giemsa a 4%, e analisadas sob microscopia de luz branca (AxioImager 2® Carl Zeiss – Alemanha) com objetiva de 100x. Foram analisados 1000 células no grupo exposto e grupo controle. Após a realização do teste de Kruskall-Wallis, usando o BioEstat 5.0, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) entre as frequências de micronúcleos e de alterações nucleares entre o grupo exposto e grupo controle. Porém, foi observado que quanto maior a concentração do extrato de B. gaudichaudii, maior foi o aumento nas médias das alterações nucleares totais e frequência de micronúcleo. Logo, não foi evidenciada atividade genotóxica e citotóxica para as concentrações testadas do extrato de Brosimum Gaudichaudii. Portanto, é necessário maiores investigações sobre as atividades mutagênicas e genotóxicas de plantas medicinais em especial do Brosimum gaudichaudii para o estabelecimento de doses seguras para consumo humano e animal.
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