Pintura cromossômica em Gymnotus arapaima com sonda e cromossomo total de Gymnotus carapo (Gymnotiformes, Gymnotidae)

Autores

  • Milla de Andrade Machado Universidade Federal do Pará
  • Fernando Henrique Ramos Silva Universidade Federal do Pará
  • Patricia Caroline Mary O’Brien University of Cambridge, UK
  • Malcolm Andrew Ferguson Smith University of Cambridge, UK
  • Julio Cesar Pieczarka Universidade Federal do Pará
  • Cleusa Yoshiko Nagamachi Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp219

Palavras-chave:

Pintura cromossômica, Gymnotus, Rearranjos cromossômicos.

Resumo

O gênero Gymnotus é um dos gêneros mais especiosos (40 espécies) e mais amplamente distribuídos nas águas continentais da América do Sul, com maior ocorrência na bacia amazônica, onde varias espécies ocorrem em simpatria. A citogenética tem sido uma importante ferramenta na citotaxinomia e na elucidação dos processos evolutivos no gênero, que possui uma diversidade cariotípica elevada, sendo os cariótipos espécie-específicos, mesmo nas espécies que possuem o mesmo número diploide e são um fator de isolamento reprodutivo pré-zigotico nas espécies em simpatria. Cromossomos metafásicos de Gymnotus arapaima (GAR, 2n=44, FC: 24 m/sm + 20 st/a) foram hibridizados com sondas de cromossomo total de Gymnotus carapo (GCA, 2n=42). A sonda da região 1 (GCA 20) hibridizou um único cromossomo, o GAR 19, portador da NOR. As sondas da região 2 (GCA 1, 2, 3 e 16) hibridizaram os cromossomos de GAR: 1, 2, 14 e 18 e 21, o braço curto do par 4 e braço curto e uma parte do braço longo do par 13. As da região 3 (GCA 4, 5, 6, 7, 8, 17, 18, 19) hibridizaram os cromossomos de GAR 3, 5, 6, 5, 16, 20 e 22, o braço longo do par 4 e parte do braço longo do par 13. As da região 4 (GCA 9 – 15 e 21) hibridizaram os cromossomo 7-12 e 17. Até a presente análise pelo menos 3 pares (GAR 1, 16 e 20) se encontram conservados em relação ao cariótipo de GCA, enquanto outros encontram-se fragmentados e/ou fusionados. A pintura cromossômica em Gymnotus é uma ferramenta recente que, como observado no cariotipo analisado e em trabalhos anteriores, vem mostrando que os rearranjos cromossômicos no gênero são numerosos e o processo evolutivo dinâmico.

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Biografia do Autor

Milla de Andrade Machado, Universidade Federal do Pará

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular e Laboratório de Citogenética, Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém-Pará

Fernando Henrique Ramos Silva, Universidade Federal do Pará

Laboratório de Citogenética, Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém-Pará

Patricia Caroline Mary O’Brien, University of Cambridge, UK

Cambridge Resource Centre for Comparative Genomics, University of Cambridge, UK

Malcolm Andrew Ferguson Smith, University of Cambridge, UK

Cambridge Resource Centre for Comparative Genomics, University of Cambridge, UK

Julio Cesar Pieczarka, Universidade Federal do Pará

Laboratório de Citogenética, Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém-Pará / Pesquisador do CNPq

Cleusa Yoshiko Nagamachi, Universidade Federal do Pará

Laboratório de Citogenética, Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém-Pará / Pesquisador do CNPq

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

1.
Machado M de A, Silva FHR, O’Brien PCM, Ferguson Smith MA, Pieczarka JC, Nagamachi CY. Pintura cromossômica em Gymnotus arapaima com sonda e cromossomo total de Gymnotus carapo (Gymnotiformes, Gymnotidae). Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16º de fevereiro de 2018 [citado 21º de novembro de 2024];38(1supl):219. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29545