Relações genômicas entre os subgêneros de Decaloba (DC.) Rchb. e Passiflora L.
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp231Palavras-chave:
GISH, Evolução, MaracujáResumo
A GISH (Genomic In Situ Hybridization) pode ser utilizada com sucesso para determinar a origem e entender as relações evolutivas entre diferentes espécies de plantas. Esse trabalho teve como objetivo analisar as relações genômicas entre os subgêneros Decaloba e Passiflora através da GISH. Foram utilizadas oito espécies do subgênero Passiflora: Passiflora alata Curtis (2n = 18), P. cincinnata Mast. (2n = 18), P. coccinea Aubl. (2n = 18), P. edulis Sims (2n = 18), P. foetida L. (2n = 22), P. ligularis Juss. (2n = 18), P. nitida Kunth (2n = 18), P. vitifolia Kunth (2n = 18) e oito espécies do subgênero Decaloba: P. biflora Lam. (2n = 12), P. capsularis L. (2n = 12), P. cervii Milward-de-Azevedo (2n = 12), P. coriacea Juss. (2n = 12), P. micropetala Mart. ex. Mast. (2n = 12), P. morifolia Mast. (2n = 12), P. rubra L. (2n = 12), P. suberosa L. (2n = 12). Para a GISH foram utilizadas metáfases de P. edulis. O DNA genômico das espécies foi marcado com Dig-11-dUTP (Roche®) via nick translation e detectada com anti-digoxigenina-rodamina (Roche®). As sondas genômicas de P. alata, P. cincinnata, P. coccinea, P. edulis, P. nitida e P. vitifolia hibridaram intensamente e de maneira uniforme ao logo de todos os cromossomos de P. edulis. Já as sondas de P. ligularis e P. foetida produziram sinais dispersos distribuídos ao longo de todos os cromossomos, com exceção para os sítios de DNAr 45S que produziram sinais intensos e brilhantes. As sondas genômicas das espécies pertencentes ao subgênero Decaloba produziram sinais de hibridação restritos a quatro sítios em P. edulis, que correspondem aos sítios de DNAr. A relação entre os subgêneros Decaloba e Passiflora mostrou ser muito distante, pois os únicos sinais de hibridação detectáveis com a utilização das sondas genômicas das espécies de Decaloba foram restritas aos sítios de DNAr 45S. Claramente as sequências de DNA repetitivo compartilham muito pouco em comum entre os dois subgêneros. Esses resultados mostram que esses dois subgêneros divergiram há muito tempo, uma vez que a proporção de DNA repetitivo diminui com divergência evolutiva entre as espécies.
AGRADECIMENTOS: CAPES, CNPq, FAPESB, UESC.Downloads
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