Avaliação de danos genômicos dos técnicos em radiologia pela análise de micronúcleos

Autores

  • Andreya Gonçalves Costa Motta Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
  • Lorraynne Guimarães Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
  • Sabrina Sara Moreira Duarte Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Douglas Dantas Rodrigues Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Mayara Oliveira Diogo Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Damiana Mirian da Cruz e Cunha Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Emília Oliveira Alves Costa Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Aparecido Divino da Cruz Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Secretaria da Saúde do Estado de Goiás
  • Cláudio Carlos da Silva Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Secretaria da Saúde do Estado de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp100

Palavras-chave:

Danos genômicos, Exposição ocupacional, Técnicos em radiologia, Micronúcleos

Resumo

Os técnicos em radiologia expostos ocupacionalmente à radiação ionizante (RI), estão sujeitos à diversos efeitos biológicos, com alterações genéticas radioinduzidas que podem levar a diversos danos genômicos. Estes podem ser quantificados pelo teste de micronúcleos, realizado em sangue periférico utilizado comumente nos casos de exposição recente às RI. Os micronúcleos (MN) decorrentes de aberrações cromossômicas instáveis apresentam-se como estruturas extra cromossômicas, resultantes de fragmentos ou de cromossomos inteiros que são perdidos ou não incluídos no núcleo principal das células filhas, localizados no citoplasma sem vínculo com o núcleo principal. A taxa de indução de MN está associada à dose absorvida pela pessoa exposta a RI. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de MN no grupo de técnicos em radiologia expostos ocupacionalmente à RI e comparar com a frequência no grupo controle (GC) correlacionando tempo de exposição e dose absorvida. O grupo exposto (GE) foi constituído por 5 técnicos em radiologia expostos ocupacionalmete, com idade entre 30 a 50 anos, com mais de 5 anos de tempo de serviço e ambos os sexos. O GC foi constituído por 5 indivíduos não expostos à RI, com idade e sexo semelhantes ao GE. Foram contadas 1000 células para cada caso, sob microscopia de luz branca, em objetiva 40X. Foi utilizado análise estatística descritiva para verificar a frequência de micronúcleos. A frequência de MN observada no GE foi de 0,005 e 0,002 no GC, indicando um aumento de ~ 3 vezes. As células binucleadas apresentaram um aumento 2,5 vezes maior no GE do que a observada no GC. A média aritmética das idades e sexo entre os grupos foi de 40,8 anos no GE e 40,4 no GC, com distribuição dos indivíduos de 40% de mulheres e 60% de homens. O GE apresenta uma frequência de MN aumentada com relação ao GC, o que reflete à possibilidade de que eles possam estar sofrendo as ações da exposição à radiação, podendo desencadear danos ao genoma. As causas podem ser investigadas, para a tomada de medidas preventivas como o uso obrigatório de EPIs, visando a detecção precoce danos que possam afetar a saúde do trabalhador.

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Biografia do Autor

Andreya Gonçalves Costa Motta, Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Programa de Pós Graduação – Mestrado em Genética.

Lorraynne Guimarães Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Programa de Pós Graduação – Mestrado em Genética

Sabrina Sara Moreira Duarte, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Graduação em Ciências Biológicas. Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Douglas Dantas Rodrigues, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Programa de Pós Graduação – Mestrado em Genética. Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Mayara Oliveira Diogo, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Programa de Pós Graduação – Mestrado em Genética. Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Damiana Mirian da Cruz e Cunha, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Núcleo de Pesquisas Replicon – Escola de Ciências Agrárias e Biológicas – Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Emília Oliveira Alves Costa, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Programa de Pós Graduação – Mestrado em Genética / Núcleo de Pesquisas Replicon – Escola de Ciências Agrárias e Biológicas – Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Aparecido Divino da Cruz, Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Secretaria da Saúde do Estado de Goiás

Programa de Pós Graduação – Mestrado em Genética. Pontifícia / Núcleo de Pesquisas Replicon – Escola de Ciências Agrárias e Biológicas – Pontifícia Universidade Católica de Goiás e LaGene - Laboratório de Citogenética Humana e Genética Molecular Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO)

Cláudio Carlos da Silva, Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Secretaria da Saúde do Estado de Goiás

Programa de Pós Graduação – Mestrado em Genética. Pontifícia / Núcleo de Pesquisas Replicon – Escola de Ciências Agrárias e Biológicas – Pontifícia Universidade Católica de Goiás e LaGene - Laboratório de Citogenética Humana e Genética Molecular Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO)

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

1.
Motta AGC, Oliveira LG, Duarte SSM, Rodrigues DD, Diogo MO, Cunha DM da C e, et al. Avaliação de danos genômicos dos técnicos em radiologia pela análise de micronúcleos. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16º de fevereiro de 2018 [citado 7º de outubro de 2024];38(1supl):100. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29382