Evidência de novas espécies de Rineloricaria (Siluriformes, Loricariidae) na bacia do rio Iguaçu, Paraná utilizando dados citogenéticos e de DNA barcoding

Autores

  • Andrea Cius Universidade Estadual de Maringá
  • Luciana Andréia Borin de Carvalho Universidade Estadual de Maringá
  • Daniel Pacheco Bruschi Universidade Federal do Paraná
  • Carla Andréia Lorscheider Universidade Estadual do Paraná
  • Claúdio Henrique Zawadzki Universidade Estadual de Maringá
  • Mateus Arduvino Reck Universidade Estadual de Maringá
  • Ana Camila Prizon Universidade Estadual de Maringá
  • Camilla Borges Gazolla Universidade Estadual de Maringá
  • Layon Zafra Lemos Universidade Estadual de Maringá
  • Leandro Ranucci Universidade Estadual de Maringá
  • Luara Lupepsa Universidade Estadual de Maringá
  • Pablo Barbieri Universidade Estadual de Maringá
  • Julio Henrique Olivia Universidade Estadual de Maringá
  • Ana Luiza de Brito Portela Castro Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp165

Palavras-chave:

Rineloricaria, Polimorfismo cromossômico, gene COI

Resumo

Rineloricaria é caracterizado por uma ampla variabilidade cromossômica e relatos de polimorfismos numéricos e/ou estruturais são relativamente comuns para este gênero. A bacia do Rio Iguaçu, a qual pertence a população em estudo, caracteriza-se por uma ictiofauna endêmica tornando-a de grande interesse para estudos filogenéticos e evolutivos. Estudos prévios realizados para uma população do Rio Iguaçu no estado do Paraná, revelaram um expressivo polimorfismo cromossômico numérico e estrutural de 2n=64 a 68, com diversas fórmulas cariotípica em Rineloricaria aff. langei. Sendo assim, com a finalidade de investigar se há mais de uma espécie para a população em estudo, foi sequenciado gene mitocondrial Citocromo C Oxidase I (COI) de 12 indivíduos pertencentes a população de Rineloricaria aff. langei. O COI foi isolado através da amplificação com primers específicos gerando fragmentos de aproximadamente 500 pb. Analises filogenéticas utilizando os métodos de máxima verossimilhança e analise bayesiana evidenciaram a distinção de dois clados para esta população, com divergência genética média acima de 3%. O clado 1 agrupou 8 cariótipos prováveis: cariótipo A com 2n= 65, fórmula cariotípica 3m+62st/a e NF=68, B com 2n=65, 4m+61st/a e NF=69, C com 2n=66, 3m+63st/a e NF=69, D com 2n=67, 3m+64st/a e NF=70, E com 2n=65, 4m+61st/a e NF=69, F com 2n=67, 4m+63st/a e NF=71, G com 2n=67, 1m+66st/a e NF=68 e H com 2n=67, 2m+65st/a e NF=69. Enquanto, o clado 2 agrupou 4 cariótipos: cariótipo I com 2n=66, 2m+64st/a e NF=68, J com 2n=65, 3m+62st/a e NF=68, K com 2n=65, 6m+59st/a e NF=71, e L com 2n=67, 3m+64st/a e NF=70. Os dados moleculares, obtidos no presente estudo, suportam a hipótese de novas espécies, as quais podem estar envolvidas em um mecanismo de diferenciação de espécies decorrente de rearranjos cromossômicos tais como, translocação e/ou fusão e que, embora seja um polimorfismo extenso, a manutenção deste seja garantida pelos cruzamentos entre os indivíduos, com formação de gametas viáveis e que se perpetuam na população dado as características comportamentais sedentárias desta espécie.

Suporte financeiro: CAPES – PBC/UEM

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Biografia do Autor

Andrea Cius, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR

Luciana Andréia Borin de Carvalho, Universidade Estadual de Maringá

Professor Doutor pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

Daniel Pacheco Bruschi, Universidade Federal do Paraná

Professor Doutor pela Universidade Federal do Paraná, Curitiba – PR

Carla Andréia Lorscheider, Universidade Estadual do Paraná

Professor Doutor pela Universidade Estadual do Paraná, União da Vitória, PR.

Claúdio Henrique Zawadzki, Universidade Estadual de Maringá

Professor Doutor pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

Mateus Arduvino Reck, Universidade Estadual de Maringá

Professor Doutor pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

Ana Camila Prizon, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR

Camilla Borges Gazolla, Universidade Estadual de Maringá

Mestrando pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

Layon Zafra Lemos, Universidade Estadual de Maringá

Doutorando pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR

Leandro Ranucci, Universidade Estadual de Maringá

Doutorando pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR

Luara Lupepsa, Universidade Estadual de Maringá

Mestrando pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

Pablo Barbieri, Universidade Estadual de Maringá

Mestrando pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

Julio Henrique Olivia, Universidade Estadual de Maringá

Graduando pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

Ana Luiza de Brito Portela Castro, Universidade Estadual de Maringá

Professor Doutor pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

1.
Cius A, Carvalho LAB de, Bruschi DP, Lorscheider CA, Zawadzki CH, Reck MA, et al. Evidência de novas espécies de Rineloricaria (Siluriformes, Loricariidae) na bacia do rio Iguaçu, Paraná utilizando dados citogenéticos e de DNA barcoding. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16º de fevereiro de 2018 [citado 9º de outubro de 2024];38(1supl):165. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29315