Ocorrência e comportamento sociodemográfico de pacientes com leishmaniose tegumentar americana em Vicência, Pernambuco, no período de 2007 a 2014
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1p105Palavras-chave:
Epidemiologia, Saúde Pública, Diagnóstico, Leishmaniose Cutânea.Resumo
A leishmaniose é uma doença negligenciada que está entre as cinco doenças infecto-parasitárias endêmicas de maior relevância. O trabalho teve por objetivo analisar a frequência e o perfil epidemiológico e sociodemográfico dos pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana e acompanhar as medidas de controle. Trata-se de um estudo quantitativo de caráter retrospectivo. Do total dos pacientes acometidos, verificou-se que 59,4% deles eram do sexo masculino, 33,5% possuíam idade menor do que 12 anos, 83,1 % eram pardos e 79,3% estudaram até o ensino fundamental incompleto. Observou-se que a maioria dos diagnósticos para leishmaniose tegumentar americana é emitido baseando-se apenas pelo critério clínico epidemiológico, tendo em vista que os exames parasitológicos e imunológicos foram raramente utilizados para diagnóstico. O maior foco da doença concentrou-se nas áreas de abrangência da Unidade da Saúde da Família (USF) do Imbu, correspondendo a 79,3% dos casos. Em relação às medidas de controle, observou-se que 69,2% dos profissionais possuíam conhecimentos sobre leishmaniose, 84,6% das unidades de saúde da família não desenvolviam programas de ação e estratégias, 76,9% dos profissionais não participaram de atividades educativas na comunidade, porém, há divulgação à população sobre a ocorrência dos casos de LTA (69,2%). Apesar da alta frequência da ocorrência de leishmaniose tegumentar americana no município, as USFs não estavam atuantes no que concernem as medidas de controle referente ao agravo e não participavam de programas de educação em saúde.Downloads
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