Biomassa e extração de quitina e quitosana a partir de isolados de Cunninghamella sp.

Autores

  • Jeane Cândida Lopes Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi
  • Aloisio Freitas Chagas Junior Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi
  • Gessiel Newton Scheidt Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi
  • Layssah Passos Soares Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi
  • Lillian França Borges Chagas Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1p25

Palavras-chave:

Cultivo Submerso, Biopolímeros, Rendimento

Resumo

O estudo objetivou avaliar a produção de biomassa de nove isolados de Cunninghamella sp. e da cepa referência de Cunninghamella elegans (CBMAI 0843) e estabelecer a capacidade de produção de quitina e quitosana por estas cepas. Assim como, caracterizar a quitosana fúngica obtida por parâmetros como massa molar, grau de desacetilação e distribuição dos grupos funcionais ao longo da cadeia polimérica. Para a maioria das cepas avaliadas, o período de maior crescimento foi em 48 horas de cultivo, sendo que, neste período, o isolado UFT Ce08 apresentou a maior quantidade de biomassa, 20,17 g L-1. Os rendimentos de quitina ficaram entre 15,64 a 30,33% e os rendimentos de quitosana entre 0,94 a 7,43%. A cepa UFT Ce11 apresentou o melhor quantitativo de quitina e a cepa UFT Ce09, mesmo apresentando o segundo menor quantitativo de biomassa, 9,34 g L-1, teve o melhor rendimento de quitosana. Sete cepas isoladas no presente estudo apresentaram maior rendimento de quitosana comparada à cepa referência. O grau médio de desacetilação foi de 83,7% para quitosana obtida do isolado UFT Ce09 e 80,5% para quitosana obtida da cepa referência. As massas molares para a quitosana do isolado UFT Ce09 e da cepa referência foram de 43,031 e 19,215 g mol-1, respetivamente. A espectrometria de infravermelho apresentou bandas com comprimentos de onda e grupos funcionais coincidentes com a literatura e com a quitosana comercial. A quitosana fúngica deste estudo apresentou propriedades que atestam sua qualidade e características de interesse biotecnológico e comercial.

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Biografia do Autor

Jeane Cândida Lopes, Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi

Mestre em Biotecnologia pela Universidade Federal do Tocantins. Universidade Federal do Tocantins; Gurupi, Tocantins, Brasil.

Aloisio Freitas Chagas Junior, Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi

Doutor em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Universidade Federal do Tocantins; Gurupi, Tocantins, Brasil

Gessiel Newton Scheidt, Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi

Doutorado em Processos Biotecnológicoas pela Universidade Federal do Paraná. Universidade Federal do Tocantins; Gurupi, Tocantins, Brasil.

Layssah Passos Soares, Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi

Graduanda em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Tocantins. Universidade Federal do Tocantins; Gurupi, Tocantins, Brasil.

Lillian França Borges Chagas, Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi

Doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Tocantins. Universidade Federal do Tocantins; Gurupi, Tocantins, Brasil.

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

1.
Lopes JC, Chagas Junior AF, Scheidt GN, Soares LP, Chagas LFB. Biomassa e extração de quitina e quitosana a partir de isolados de Cunninghamella sp. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 18º de dezembro de 2017 [citado 26º de dezembro de 2024];38(1):25-34. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/27237

Edição

Seção

Artigos