Armazenamento e descarte de medicamentos por acadêmicos da área da saúde de uma universidade pública paranaense

Autores

  • Lenita Nunes Piveta Universidade Estadual de Londrina
  • Lais Brevi da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Camilo Molino Guidoni Universidade Estadual de Londrina
  • Edmarlon Girotto Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1p55

Palavras-chave:

Uso de medicamentos, Farmacoepidemiologia, Armazenagem de medicamentos, Descarte de medicamentos, Estudantes de ciências da saúde.

Resumo

Os medicamentos são ferramentas imprescindíveis para o estabelecimento da saúde e requerem cuidados quanto ao seu armazenamento e descarte. Este estudo teve como objetivo verificar a forma de armazenamento e descarte de medicamentos por estudantes da área da saúde de uma universidade pública paranaense. Realizou-se um estudo transversal com os estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia e Medicina da Universidade Estadual de Londrina, por meio da aplicação de um questionário auto respondível. A coleta de dados foi executada nas salas de aula da própria universidade entre os meses de maio a junho de 2014, resultando em 564 estudantes entrevistados. Considerou-se descarte correto quando o estudante referisse destinar os medicamentos vencidos ou inapropriados ao uso em locais que fazem o recolhimento destes produtos. Os estudantes apresentaram idade média de 21,0 anos (desvio padrão: 3,3); sendo 74,1% do sexo feminino. O quarto foi o principal local citado para o armazenamento dos medicamentos (47,8%), sendo que a maioria os mantém fora do alcance das crianças (82,6%). Quanto à verificação do prazo de validade, 60,1% dos estudantes realizam esta prática. A maioria (64,5%) guarda as sobras de tratamentos para futura utilização, sendo o lixo doméstico (63,0%) o principal local citado para o descarte dos que estão vencidos. Apenas 20,7% descartavam os medicamentos corretamente. A população em estudo realiza um correto armazenamento dos medicamentos, no entanto, grande parte desconhece a existência de locais de recolhimento e promove o descarte inadequado dos mesmos, assim, faz-se necessário a criação de medidas para conscientização e orientação dos futuros profissionais.

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Biografia do Autor

Lenita Nunes Piveta, Universidade Estadual de Londrina

Graduada em Farmácia pela Universidade Estadual de Londrina.

Lais Brevi da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Graduada em Farmácia pela Universidade Estadual de Londrina.

Camilo Molino Guidoni, Universidade Estadual de Londrina

Doutor em Ciências Farmacêuticas - Medicamentos e Cosméticos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto. Docente da Universidade Estadual de Londrina.

Edmarlon Girotto, Universidade Estadual de Londrina

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina. Docente da Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2015-11-06

Como Citar

1.
Piveta LN, Silva LB da, Guidoni CM, Girotto E. Armazenamento e descarte de medicamentos por acadêmicos da área da saúde de uma universidade pública paranaense. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 6º de novembro de 2015 [citado 4º de novembro de 2024];36(1):55-66. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/20511

Edição

Seção

Artigos