Polimorfismos genéticos associados ao metabolismo lipídico envolvidos na fisiopatologia do acidente vascular encefálico isquêmico

Autores

  • Tamires Flauzino Universidade Estadual de Londrina
  • Daniela Frizon Alfieri Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Paula Kallaur Universidade Estadual de Londrina
  • Elaine Regina Delicato de Almeida Universidade Estadual de Londrina
  • Edna Maria Vissoci Reiche Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2014v35n2p163

Palavras-chave:

Acidente vascular encefálico, Polimorfismo genético, Dislipidemia, Receptor de lipoproteína de baixa densidade

Resumo

O acidente vascular encefálico (AVE) é uma desordem complexa, multifatorial e poligênica decorrente da interação entre componentes genéticos do indivíduo e fatores ambientais. Estudos prévios têm estabelecido a hipertensão arterial, tabagismo, diabetes mellitus, dislipidemia, elevado índice de massa corpórea, distúrbios da coagulação e aumento da idade como fatores de risco preditores de AVE. O AVE é uma doença mais incapacitante do que mortal, que requer institucionalizações a longo prazo, pois diminui a qualidade de vida dos doentes, resultando em elevados encargos a nível social e econômico. Torna-se assim, cada vez mais importante enfatizar as estratégias baseadas na Medicina Preventiva. A dislipidemia tem sido associada à fisiopatologia do AVE isquêmico e polimorfismos genéticos que ocorrem na via metabólica dos lipídeos têm sido propostos como fatores genéticos associados ao AVE isquêmico. A identificação do componente genético na causa da dislipidemia tem sido intensamente investigada nos últimos anos. Entre os vários polimorfismos genéticos, os que ocorrem no gene do receptor de lipoproteína de baixa densidade têm sido objeto de estudos na população em geral. Os dados sobre o perfil lipídico e o estudo dos polimorfismos dos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas relacionadas com o metabolismo dos lipídeos podem revelar a prevalência das dislipidemias em uma população, possibilitando uma intervenção direcionada para o controle e prevenção das doenças ateroscleróticas como o AVE isquêmico.

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Biografia do Autor

Tamires Flauzino, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Mestranda no programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina.

Daniela Frizon Alfieri, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Mestranda no programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina.

Ana Paula Kallaur, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Doutoranda no programa de pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina.

Elaine Regina Delicato de Almeida, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Doutora pelo programa de Patologia Experimental. Professora Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Londrina.

Edna Maria Vissoci Reiche, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica. Doutora em Imunologia,professora do Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2014-11-19

Como Citar

1.
Flauzino T, Alfieri DF, Kallaur AP, de Almeida ERD, Reiche EMV. Polimorfismos genéticos associados ao metabolismo lipídico envolvidos na fisiopatologia do acidente vascular encefálico isquêmico. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 19º de novembro de 2014 [citado 21º de novembro de 2024];35(2):163-80. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19333

Edição

Seção

Artigos de Revisão