Comparação do sistema de identificação automatizado Vitek 2 e PCR-ITS para caracterização das espécies dos isolados clínicos de Candida spp.

Autores

  • Carolina Matias Higashi Universidade Estadual de Londrina
  • Fabiana Hiromi Takashima Graduanda em Farmácia pela Universidade Estadual de Londrina
  • Daniele Zendrini Rechenchoski Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina
  • Aline Tancler Stipp-Abe Universidade Estadual de Londrina
  • Eliana Carolina Vespero Universidade Estadual de Londrina.
  • Regina Mariuza Borsato Quesada Universidade Estadual de Londrina
  • Marsileni Pelisson Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp233

Palavras-chave:

Candida spp., Vitek 2, PCR- ITS 1 e 2.

Resumo

As infecções graves causadas pelo gênero Candida têm se tornado um desafio na questão diagnóstica, no intuito de se detectar e identificar o agente etiológico de forma ágil, precisa e padronizada nos laboratórios clínicos. A predição da susceptibilidade aos antifúngicos, bem como a necessidade da geração de dados epidemiológicos reforçam a importância da identificação rotineira adequada das espécies de leveduras envolvidas em infecções. Dentre as 200 espécies de Candida já descritas, C. albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. glabrata, C. guilliermondii, C. krusei e C. lusitaniae são mais frequentemente relacionadas a infecções em humanos. Todos os métodos fenotípicos de identificação de Candida apresentam limitações, em especial na caracterização de espécies não C. albicans, porém, a aplicação de métodos moleculares pode refletir no aumento de cuso e tempo despendido para a obtenção de resultados laboratoriais. A fim de avaliar a aplicação do sistema automatizado Vitek 2-YST ID (bioMerieux) aliado ao uso de agar cromogênico na identificação rotineira de espécies de Candida, foram testados 44 isolados de infecção invasiva por inoculação em agar cromogênico e no painel automatizado e realização de amplificação do DNA relativo às regiões do espaçador interno transcrito 1 e 2 do rRNA (PCR-ITS). Oligonucleotídeos espécie específicos foram utilizados e o tamanho do produto amplificado foi correlacionado aos demais resultados. O sistema automatizado identificou 95,4% dos isolados quando em associação com as características coloniais observadas no meio cromogênico, porém, o uso de PCR-ITS ou metodologias mais sensíveis seria necessário para solucionar os demais resultados, ambíguos e errôneos.

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Biografia do Autor

Carolina Matias Higashi, Universidade Estadual de Londrina

Mestranda em Ciências Fisiológicas pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil.

Fabiana Hiromi Takashima, Graduanda em Farmácia pela Universidade Estadual de Londrina

Graduanda em Farmácia pela Universidade Estadual de Londrina.

Daniele Zendrini Rechenchoski, Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina.

Aline Tancler Stipp-Abe, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Ciência e Tecnologia do Leite pela Universidade Norte do Paraná. Doutoranda em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina. Docente da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Eliana Carolina Vespero, Universidade Estadual de Londrina.

Doutora em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina. Docente da Universidade Estadual de Londrina.

Regina Mariuza Borsato Quesada, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Farmácia pela Universidade Estadual de São Paulo. Professora adjunta da Universidade Estadual de Londrina.

Marsileni Pelisson, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina. Professora assistente da Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2015-03-03

Como Citar

1.
Higashi CM, Takashima FH, Rechenchoski DZ, Stipp-Abe AT, Vespero EC, Quesada RMB, et al. Comparação do sistema de identificação automatizado Vitek 2 e PCR-ITS para caracterização das espécies dos isolados clínicos de Candida spp. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 3º de março de 2015 [citado 13º de outubro de 2024];36(1Supl):233-42. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19330