Evolução da qualidade microbiológica e físico-química do leite pasteurizado

Autores

  • Natalia Gonzaga Universidade Estadual de Londrina
  • Gabriela Casarotto Daniel Universidade Estadual de Londrina
  • Juliana Mareze Universidade Estadual de Londrina
  • Louise Rodrigues Mariano Marioto Universidade Estadual de Londrina
  • Ronaldo Tamanini Universidade Estadual de Londrina
  • Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1p47

Palavras-chave:

Aeróbios mesófilos, Coliformes, Crioscopia, Peroxidase.

Resumo

A qualidade do leite é definida, entre outros parâmetros, por um reduzido número de micro-organismos deteriorantes, baixa contagem de células somáticas e ausência de patógenos e resíduos químicos. Diversos trabalhos realizados em diferentes regiões do país têm enfatizado o elevado percentual de amostras fora dos padrões. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a evolução da qualidade microbiológica e físico-química do leite pasteurizado produzido no Estado do Paraná ao longo de 7 anos. Foram analisadas 457 amostras de leite Pasteurizado, sendo 104 amostras no ano de 2008, 269 amostras em 2011 e 84 amostras em 2014. As amostras foram submetidas às análises físico-químicas de crioscopia e pesquisa de enzimas fosfatase alcalina e peroxidase. Quanto às análises microbiológicas, foram realizadas contagens de coliformes a 30°C, coliformes 45°C e contagem padrão em placas. No laboratório, as análises físico-químicas foram realizadas de acordo com a Instrução Normativa 68 e microbiológicas conforme a Instrução Normativa 62, ambas do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Os resultados demonstraram que com o passar dos anos a qualidade microbiológica do leite diminuiu, havendo um aumento de amostras fora do padrão. Quanto às enzimas fosfatase alcalina e peroxidase, a temperatura de pasteurização foi respeitada ao longo do tempo e o superaquecimento do leite foi mais frequente em 2011. As fraudes por adição de água diminuíram ou então ficaram mais sofisticadas, dificultando sua detecção.

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Biografia do Autor

Natalia Gonzaga, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária. Residente em Inspeção de Produtos de Origem Animal – Leite e Derivados da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Gabriela Casarotto Daniel, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária. Residente em Inspeção de Produtos de Origem Animal – Leite e Derivados da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Juliana Mareze, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária. Residente em Inspeção de Produtos de Origem Animal – Leite e Derivados da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Louise Rodrigues Mariano Marioto, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária. Residente em Inspeção de Produtos de Origem Animal – Leite e Derivados da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Ronaldo Tamanini, Universidade Estadual de Londrina

Médico Veterinário. Doutor em Ciência Animal, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal (LIPOA) da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

Vanerli Beloti, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, Pós-Doutora em Ciência Animal, Professora do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2015-11-06

Como Citar

1.
Gonzaga N, Daniel GC, Mareze J, Marioto LRM, Tamanini R, Beloti V. Evolução da qualidade microbiológica e físico-química do leite pasteurizado. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 6º de novembro de 2015 [citado 21º de novembro de 2024];36(1):47-54. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19260

Edição

Seção

Artigos