Qualidade microbiológica da água do Lago Igapó de Londrina - PR e caracterização genotípica de fatores de virulência associados a Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) e E. coli produtora de toxina Shiga (STEC)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2014v35n2p11Palavras-chave:
Lago Igapó, Águas recreacionais, E. coli, Fatores de virulênciaResumo
Esse trabalho teve como objetivo a detecção e quantificação de Coliformes Totais e Escherichia coli, no Lago Igapó, com a finalidade de avaliar a qualidade destas águas como próprias ou impróprias para recreação, além da caracterização genotípica de fatores de virulência associados a EPEC e STEC pela técnica da PCR. A área de estudo foi o Lago Igapó I, II, III e IV. As coletas foram realizadas mensalmente entre março de 2011 a fevereiro de 2012. A técnica utilizada para detecção e quantificação de Coliformes Totais e E. coli foi a do substrato cromogênico Colilert. Na PCR os genes eae e bfp foram pesquisados para caracterizar o patotipo de EPEC típica; stx1, stx2, eae e hlyA o de STEC e as que apresentaram somente o gene eae foram caracterizadas como EPEC atípica. De acordo com a Resolução CONAMA 357/2005, foi observado que para a recreação de contato primário, apenas o Lago Igapó III foi classificado impróprio, já para recreação de contato secundário, todos os lagos apresentaram-se próprios. Além disso, pode ser observada uma forte relação entre o índice pluviométrico e os índices de E. coli no Lago Igapó, na qual em meses mais secos a sua quantidade decresce drasticamente, enquanto que em meses chuvosos se observava uma relação contrária. Das 97 cepas de E. coli isoladas, duas apresentaram o gene eae (EPEC atípica). Nenhum isolado apresentou os genes stx1, stx2, bfp e hlyA. Desse modo, esperamos conscientizar a população e os órgãos públicos da importância do monitoramento microbiológico das águas recreacionais para prevenção de surtos de infecções de veiculação hídrica.Downloads
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