Qualidade microbiológica da água do Lago Igapó de Londrina - PR e caracterização genotípica de fatores de virulência associados a Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) e E. coli produtora de toxina Shiga (STEC)

Autores

  • Paulo Alfonso Schuroff Universidade Estadual de Londrina
  • Nicole Ribeiro de Lima Universidade Estadual de Londrina
  • Tatiane das Neves Burgos Universidade Estadual de Londrina
  • Angélica Marim Lopes Universidade Estadual de Londrina
  • Jacinta Sanchez Pelayo Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Microbiologia, Laboratório de Bacteriologia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2014v35n2p11

Palavras-chave:

Lago Igapó, Águas recreacionais, E. coli, Fatores de virulência

Resumo

Esse trabalho teve como objetivo a detecção e quantificação de Coliformes Totais e Escherichia coli, no Lago Igapó, com a finalidade de avaliar a qualidade destas águas como próprias ou impróprias para recreação, além da caracterização genotípica de fatores de virulência associados a EPEC e STEC pela técnica da PCR. A área de estudo foi o Lago Igapó I, II, III e IV. As coletas foram realizadas mensalmente entre março de 2011 a fevereiro de 2012. A técnica utilizada para detecção e quantificação de Coliformes Totais e E. coli foi a do substrato cromogênico Colilert. Na PCR os genes eae e bfp foram pesquisados para caracterizar o patotipo de EPEC típica; stx1, stx2, eae e hlyA o de STEC e as que apresentaram somente o gene eae foram caracterizadas como EPEC atípica. De acordo com a Resolução CONAMA 357/2005, foi observado que para a recreação de contato primário, apenas o Lago Igapó III foi classificado impróprio, já para recreação de contato secundário, todos os lagos apresentaram-se próprios. Além disso, pode ser observada uma forte relação entre o índice pluviométrico e os índices de E. coli no Lago Igapó, na qual em meses mais secos a sua quantidade decresce drasticamente, enquanto que em meses chuvosos se observava uma relação contrária. Das 97 cepas de E. coli isoladas, duas apresentaram o gene eae (EPEC atípica). Nenhum isolado apresentou os genes stx1, stx2, bfp e hlyA. Desse modo, esperamos conscientizar a população e os órgãos públicos da importância do monitoramento microbiológico das águas recreacionais para prevenção de surtos de infecções de veiculação hídrica.

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Biografia do Autor

Paulo Alfonso Schuroff, Universidade Estadual de Londrina

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia da Universidade Estadual de Londrina – UEL.

Nicole Ribeiro de Lima, Universidade Estadual de Londrina

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia da Universidade Estadual de Londrina – UEL.

Tatiane das Neves Burgos, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia da Universidade Estadual de Londrina.

Angélica Marim Lopes, Universidade Estadual de Londrina

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia da Universidade Estadual de Londrina – UEL.

Jacinta Sanchez Pelayo, Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Microbiologia, Laboratório de Bacteriologia

Doutora em Ciências Biológicas (Microbiologia) pela Universidade de São Paulo, Brasil. Professora Associado do Departamento de Microbiologia, Laboratório de Bacteriologia da Universidade Estadual de Londrina – UEL.

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Publicado

2014-04-23

Como Citar

1.
Schuroff PA, Lima NR de, Burgos T das N, Lopes AM, Pelayo JS. Qualidade microbiológica da água do Lago Igapó de Londrina - PR e caracterização genotípica de fatores de virulência associados a Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) e E. coli produtora de toxina Shiga (STEC). Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 23º de abril de 2014 [citado 21º de novembro de 2024];35(2):11-20. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/15545

Edição

Seção

Artigos