Prevenção da doença invasiva neonatal precoce pelo Streptococcus agalactiae: experiência de um hospital escola

Autores

  • Bruna Maria de Moraes Norcia Universidade Estadual de Londrina
  • Renata Aparecida Belei Universidade Estadual de Londrina
  • Uiara Rodrigues de Oliveira Moraes Universidade Estadual de Londrina
  • Camilo Carvalho Reda Universidade Estadual de Londrina
  • Jaqueline Dario Capobiango Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2014v35n1p105

Palavras-chave:

Streptococcus agalactiae, Recém-nascido, Gestantes, Infecção.

Resumo

Streptococcus agalactiae ou Streptococcus do grupo B (SGB) é um importante patógeno responsável por infecções bacterianas invasivas em neonatos, como a sepse, pneumonia e meningite. O objetivo deste estudo foi avaliar a adesão as medidas de prevenção de infecção neonatal precoce pelo SGB, conforme recomendado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), em dois períodos, antes e após o envolvimento da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) como uma rotina do serviço e avaliar se houve impacto na morbidade e mortalidade neonatal no segundo período analisado. Trata-se de um estudo de coorte, de caráter retrospectivo, realizado no Hospital Universitário de Londrina (HU), PR. Foram analisadas 800 fichas da CCIH de parturientes, 107 do período de 2008 a 2009 e 693 do período de 2011 a 2012. Após envolvimento da CCIH na implantação do protocolo do CDC, houve incremento de 88,2% na coleta de swabs vaginal e retal das parturientes, aumento de 95,7% de realização de uroculturas e aumento de 86,4% na realização de antibioticoprofilaxia intraparto. Em relação aos recém-nascidos sintomáticos, foram diagnosticados 7/107 (6,5%) no período de 2008 a 2009 e 49/693 (7,0%) no período de 2011 a 2012. Recém-nascidos sintomáticos evoluíram para óbito: 1/107 (0,9%) no período de 2008 a 2009 e 12 (1,7%) no período de 2011 a 2012. Concluiu-se que o envolvimento da CCIH na implantação do protocolo do CDC, foi fundamental na obtenção de uma maior adesão às medidas de profilaxia de doença invasiva precoce pelo SGB, porém não houve impacto na morbidade e mortalidade neonatal.

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Biografia do Autor

Bruna Maria de Moraes Norcia, Universidade Estadual de Londrina

Residente de Infectologia Pediátrica da Universidade Estadual de Londrina

Renata Aparecida Belei, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Educação àrea de ensino da Educação Brasileira. Enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina - UEL

Uiara Rodrigues de Oliveira Moraes, Universidade Estadual de Londrina

Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina e Estagiário da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina

Camilo Carvalho Reda, Universidade Estadual de Londrina

Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina e Estagiário da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina

Jaqueline Dario Capobiango, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Londrina.Professora Assistente  da Universidade Estadual de Londrina , Brasil

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Publicado

2014-07-23

Como Citar

1.
Norcia BM de M, Belei RA, Moraes UR de O, Reda CC, Capobiango JD. Prevenção da doença invasiva neonatal precoce pelo Streptococcus agalactiae: experiência de um hospital escola. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 23º de julho de 2014 [citado 21º de novembro de 2024];35(1):105-14. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/14838

Edição

Seção

Artigos