Dados epidemiológicos de deficientes mentais matriculadas no Instituto Londrinense de Educação para Crianças Especiais

Autores

  • Jose Eduardo Baroneza Universidade Positivo
  • Daniela Canavezi Universidade Estadual de Londrina.
  • Léo Augusto da Silva Vinci Universidade Estadual de Londrina
  • Fabíola Felix Tanko Universidade Estadual de Londrina
  • Wagner José Martins Paiva Universidade Estadual de Londrina
  • Regina Coimbra Universidade Estadual de Londrina
  • Aline Pic-Taylor Universidade de Brasilia
  • Maria José Sparça Salles Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2014v35n1p115

Palavras-chave:

Gestação, Síndromes, Medicamentos, Retardo Mental.

Resumo

Este trabalho teve o objetivo de analisar alunos portadores de deficiência mental matriculados em uma instituição de Londrina-Pr. Os dados foram obtidos por meio de informações contidas em 157 prontuários de alunos e entrevistas realizadas pelos pesquisadores com o responsável por cada aluno, matriculados no ano de 2010. Através de um estudo descritivo, avaliamos a prevalência das principais doenças que acarretam deficiência mental, em relação ao gênero, idade dos pais, peso neonatal, antecedentes familiares, período de amamentação, uso de drogas, álcool e medicamentos controlados, assim como tipo de concepção, de parto e tempo de gestação. Para a analise estatística dos dados foi aplicado o teste Qui-quadrado, após correção de Yates. As principais doenças encontradas foram: retardo mental – casos isolados 29,3%; paralisia cerebral (25,5%); atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (24,2%); síndrome de Down (13,4%) e outras síndromes genéticas (7,6%). As variáveis que apresentaram maiores diferenças foram: tipo de parto cesariana (58%), com maior prevalência do que o parto normal (38%); e porcentagem de casos com antecedentes familiares (50%). A distribuição das doenças associadas à deficiência mental na população estudada foi semelhante a outros estudos em diferentes populações. No entanto, diferente de outros trabalhos, observamos maior frequência de cesarianas e de antecedentes familiares. Em conclusão, espera-se que as informações relatadas neste trabalho resultem em contribuição para os programas de atenção à saúde dos portadores de deficiência mental, bem como sua inclusão junto à sociedade civil.

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Biografia do Autor

Jose Eduardo Baroneza, Universidade Positivo

Bacharel em Biomedicina pela Universidade Estadual de Londrina, mestre em biologia celular e molecular pela Universidade de São Paulo e doutorando em biologia celular e molecular pela Universidade Federal do Paraná

Daniela Canavezi, Universidade Estadual de Londrina.

Bacharel em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina

Léo Augusto da Silva Vinci, Universidade Estadual de Londrina

Bacharel em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina

Fabíola Felix Tanko, Universidade Estadual de Londrina

Bacharel em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina

Wagner José Martins Paiva, Universidade Estadual de Londrina

Doutor em Biologia. Professor Associado do Departamento de Biologia Geral, Centro de Ciencias Biologicas da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Regina Coimbra, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Biologia. Professora do Departamento de Biologia Geral, Centro de Ciencias Biologicas da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

Aline Pic-Taylor, Universidade de Brasilia

Doutora em Genética molecular. Professora Adjunta do Departamento de Genetica e Morfologia, Instituto de Ciencias Biologicas. Universidade de Brasília.

Maria José Sparça Salles, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em genética. Professor Associado do Centro de Ciencias Biologicas da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

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Publicado

2014-04-23

Como Citar

1.
Baroneza JE, Canavezi D, da Silva Vinci LA, Tanko FF, Paiva WJM, Coimbra R, et al. Dados epidemiológicos de deficientes mentais matriculadas no Instituto Londrinense de Educação para Crianças Especiais. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 23º de abril de 2014 [citado 21º de novembro de 2024];35(1):115-24. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/13476

Edição

Seção

Artigos