Análise termográfica das condições fisiológicas e pós-exercício em cavalos de hipismo clássico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2024v45n3p677

Palavras-chave:

Equinos, Esporte, Fisiologia, Imagens termográficas, Termorregulação.

Resumo

Poucos estudos associaram a temperatura da pele de cavalos ao ambiente térmico, à fisiologia e ao exercício. Este estudo objetivou utilizar a termografia infravermelha para analisar a termorregulação em cavalos durante o treinamento e a eficiência do tempo de banho na restauração das condições fisiológicas normais. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, com 2 tratamentos e 6 repetições. Os tratamentos foram diferentes tempos de banho, após o exercício físico: BE – Antes do exercício (Controle – animal em repouso); T2 – 2 minutos de banho, após exercício; T5 – 5 minutos de banho, após exercício. Foram estudados seis cavalos das raças Brasileiro de Hipismo (BH) e seis Puro-sangue inglês (PSI), com idade e peso médios de 8,5 anos e 415 kg respectivamente, montados em um percurso clássico de hipismo com duração de 50 minutos. As variáveis foram coletadas das 13h00 às 15h00 durante 3 dias não consecutivos, antes do treino de salto, antes do banho (pós-treino) e após o banho. As variáveis ambientais (temperatura de bulbo úmido, temperatura de globo negro, umidade relativa do ar e temperatura de bulbo seco) foram determinadas nos ambientes externo (pista) e interno (sala de banho). Foram calculados os índices de conforto térmico: Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU). Foram coletadas a temperatura retal, frequência respiratória e temperatura da superfície corporal. Foi observado efeito significativo para temperatura retal, frequência respiratória e temperatura superficial (P<0,05) entre os períodos pré e pós-treino e, antes e após o banho. O treinamento por cerca de 50 minutos aumentou as frequências respiratórias, bem como as temperaturas retal e da pele. Tempos de banho de 2 ou 5 minutos promoveram reduções equivalentes na frequência respiratória e na temperatura da pele dos animais, atingindo valores abaixo dos observados antes do treino. A temperatura retal dos animais permaneceu elevada mesmo após o banho, indicando atraso na sua recuperação em relação às demais variáveis.

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Biografia do Autor

Guilherme Gonçalves Costa, Universidade Estadual de Goiás

Engo. Agro., Universidade Estadual de Goiás, UEG, Anápolis, GO, Brasil

Roberta Passini, Universidade Estadual de Goiás

Dra., Medicina Veterinária, Departamento de Engenharia Agrícola, UEG, Anápolis, GO, Brasil.

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Publicado

2024-05-13

Como Citar

Costa, G. G., & Passini, R. (2024). Análise termográfica das condições fisiológicas e pós-exercício em cavalos de hipismo clássico. Semina: Ciências Agrárias, 45(3), 677–688. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2024v45n3p677

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