Crescimento, desempenho produtivo e sanidade da glândula mamária de vacas mestiças Holandês x Simental e vacas puras Holandês

Autores

  • Deise Aline Knob Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Dileta Regina Moro Alessio Universidade do Estado de Santa Catarina
  • André Thaler Neto Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Fabrício Desconsi Mozzaquatro Universidade Federal do Pampa

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n6p2597

Palavras-chave:

Escore de células somáticas, Gompertz, Heterose, Lactose, Produção de leite, Wood.

Resumo

O cruzamento entre raças leiteiras tem sido usado como alternativa para melhorar algumas características como a composição do leite, sanidade da glândula mamária e aspectos reprodutivos em rebanhos leiteiros. O objetivo foi comparar o crescimento, produção e composição do leite e sanidade da glândula mamária de vacas mestiças Holandês x Simental e vacas puras Holandês. Os dados foram obtidos em uma fazenda em Santa Catarina, sul do Brasil. Crescimento de bezerras e novilhas foi estimado pela pesagem mensal dos animais. Informações sobre produção e composição do leite e sanidade de glândula mamária foram obtidos dos relatórios de controle leiteiro oficial. Os dados foram submetidos análise de variância usando o procedimento MIXED do pacote estatístico SAS. Regressões não lineares foram usadas para gerar curvas de crescimento. Vacas mestiças Holandês x Simental produziram mais leite que vacas puras Holandês (31,8 kg/dia vs. 30,4 kg/dia; p < 0,05), com maior teor de lactose (4,63% vs. 4,53%) e proteína (3,14% vs. 3,03%), mas sem diferença para teor de gordura (3,00 vs. 2,96). Vacas puras Holandês apresentaram maior escore de células somáticas (ECS) 4,49 vs. 2,93 (P < 0,0001). Além disso, não houve diferença para crescimento de bezerras e novilhas. Conclui-se que, vacas mestiças Holandês x Simental, produziram mais leite corrigido para energia e proteína em relação as vacas Holandês, com maior produção de leite não corrigido apenas para vacas com três ou mais partos. Vacas mestiças produzem leite com mais qualidade, indicado pela baixa ECS e o maior teor de sólidos, sem diferença para crescimento de bezerras e novilhas.

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Biografia do Autor

Deise Aline Knob, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente, Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC/CAV, Lages, SC, Brasil.

Dileta Regina Moro Alessio, Universidade do Estado de Santa Catarina

Drª em Ciência Animal, Lages, SC, Brasil.

André Thaler Neto, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof. Titular, Departamento de Produção Animal e Alimentos, Ciência Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, UDESC/CAV, Lages, SC, Brasil.

Fabrício Desconsi Mozzaquatro, Universidade Federal do Pampa

Prof., Universidade Federal do Pampa, UNIPAMPA, Campus de Uruguaiana, Uruguaiana, RS, Brasil.

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Publicado

2018-11-30

Como Citar

Knob, D. A., Alessio, D. R. M., Thaler Neto, A., & Mozzaquatro, F. D. (2018). Crescimento, desempenho produtivo e sanidade da glândula mamária de vacas mestiças Holandês x Simental e vacas puras Holandês. Semina: Ciências Agrárias, 39(6), 2597–2606. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n6p2597

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