Suscetibilidade in vitro a antimicrobianos e determinantes genéticos de resistência em Streptococcus agalactiae isolados de mastite em rebanhos bovinos brasileiros

Autores

  • Juliana Rosa da Silva Universidade Federal de Lavras
  • Glei dos Anjos de Carvalho Castro Universidade do Vale do Rio Verde
  • Maysa Serpa Gonçalves Universidade Federal de Lavras
  • Dircéia Aparecida da Costa Custódio Universidade Federal de Lavras
  • Gláucia Frasnelli Mian Universidade Federal de Lavras
  • Geraldo Márcio da Costa Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2581

Palavras-chave:

CIM, Doenças de bovinos, GBS, Genes de resistência, Mastite bovina.

Resumo

Streptococcus agalactiae é um dos principais agentes causadores de mastite em bovinos e de consequentes perdas econômicas aos produtores. Poucos estudos que avaliaram a susceptibilidade a antimicrobianos e a presença de determinantes genéticos de resistência para este agente em bovinos leiteiros do Brasil. Este trabalho teve por objetivo avaliar a frequência dos genes de resistência a antimicrobianos ermA, ermB, mefA, tetO, tetM, aphA3, aad-6, bem como a susceptibilidade in vitro aos antimicrobianos amicacina, eritromicina, clindamicina, tetraciclina, gentamicina, penicilina, ceftiofur e cefalotina, e as associações entre genótipos e fenótipos de resistência em 118 isolados de S. agalactiae provenientes de casos de mastite em rebanhos bovinos brasileiros. Dentre os genes de resistência pesquisados, ermB foi encontrado em 19 isolados (16,1%), tetO em 23 (19,5%) e tetM em 24 (20,3%). Os genes ermA, mefA, apha3 e aad6 não foram detectados. Verificou-se associação entre a presença dos genes ermB, tetM e tetO e os fenótipos de resistência à eritromicina, clindamicina e tetraciclina. Foram encontrados diferentes índices de resistência aos antibióticos testados: Eritromicina (19,5%), tetraciclina (35,6%), gentamicina (9,3%), clindamicina (20,3%), penicilina (3,4%) e amicacina (38,1%). Todos os isolados foram susceptíveis ceftiofur e cefalotina. Os testes de resistência aos antimicrobianos auxiliam na tomada de decisões relacionadas aos tratamentos, permitindo a escolha mais criteriosa dos antimicrobianos e o acompanhamento espaço-temporal da dinâmica de resistência para este patógeno tão relevante na saúde humana e animal.

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Biografia do Autor

Juliana Rosa da Silva, Universidade Federal de Lavras

Discente, Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Lavras, Campus da UFLA, Lavras, MG, Brasil.

Glei dos Anjos de Carvalho Castro, Universidade do Vale do Rio Verde

Pós-Doutoranda, Departamento de Medicina Veterinária, UFLA, Lavras, MG, Profª, Universidade do Vale do Rio Verde, UNINCOR, Três Corações, MG, Brasil.

Maysa Serpa Gonçalves, Universidade Federal de Lavras

Bolsista de IC, Departamento de Medicina Veterinária, UFLA, Lavras MG, Brasil.

Dircéia Aparecida da Costa Custódio, Universidade Federal de Lavras

Bióloga, Departamento de Medicina Veterinária, UFLA, Lavras, MG, Brasil.

Gláucia Frasnelli Mian, Universidade Federal de Lavras

Profª, Departamento de Medicina Veterinária, UFLA, Lavras, MG, Brasil.

Geraldo Márcio da Costa, Universidade Federal de Lavras

Prof. Orientador, Departamento de Medicina Veterinária, UFLA, Lavras, MG, Brasil.

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Publicado

2017-08-25

Como Citar

Silva, J. R. da, Castro, G. dos A. de C., Gonçalves, M. S., Custódio, D. A. da C., Mian, G. F., & Costa, G. M. da. (2017). Suscetibilidade in vitro a antimicrobianos e determinantes genéticos de resistência em Streptococcus agalactiae isolados de mastite em rebanhos bovinos brasileiros. Semina: Ciências Agrárias, 38(4Supl1), 2581–2594. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2581

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