Comportamento ingestivo de cordeiros alimentados com dietas contendo feno de amoreira

Autores

  • Luís Gabriel Alves Cirne Universidade Federal de Roraima
  • Américo Garcia da Silva Sobrinho Universidade Estadual Paulista
  • Valéria Teixeira Santana Universidade Estadual Paulista
  • Filipi Ulian Silva Universidade Estadual Paulista
  • Natália Ludmila Lins Lima Universidade Federal de Minas Gerais
  • Emanuel Almeida de Oliveira Universidade Estadual Paulista
  • Gleidson Giordano Pinto de Carvalho Universidade Federal da Bahia
  • Nivea Maria Brancacci Lopes Zeola Universidade Estadual Paulista
  • Roque Takahashi Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p1051

Palavras-chave:

Alimentação, Ócio, Ruminação.

Resumo

O experimento foi conduzido com objetivo de avaliar o comportamento ingestivo de cordeiros alimentados com dietas contendo 0; 12,5 e 25,0% de feno de amoreira em substituição ao concentrado. Foram utilizados vinte e quatro cordeiros Ile de France, com 25 kg de peso corporal e aproximadamente 4 meses de idade, confinados, em delineamento experimental inteiramente casualizado. Os tempos diários de alimentação (242,01 min), ruminação (435,48 min) e ócio (762,50 min), o número de bolos ruminados por dia (658,36) e o tempo gasto por bolo (40,03 seg) não foram afetados (P>0,05) pelos diferentes níveis de feno de amoreira no concentrado. As ingestões voluntárias de matéria seca (1,258 kg/dia) e fibra em detergente neutro (0,302 kg/dia), assim como as eficiências de ingestão e ruminação da matéria seca (316,24 e 173,54 g/h, respectivamente) e da fibra em detergente neutro (75,89 e 41,68 g/h, respectivamente) foram semelhantes em todos os tratamentos. A mastigação merícica expressa em hora/dia (11,29) e o número de mastigação expresso por bolo (72,65) e por dia (47.638,06), assim como o número e o tempo gasto por refeição (22,02 refeições e 11,23 min/refeição), ruminação (25,95 ruminações e 17,29 min/ruminação) e ócio (41,81 ócios e 18,30 min/ócio) também não foram afetados (P>0,05). A inclusão de feno de amoreira não alterou a ruminação expressa em g de MS e FDN/bolo (1,91 e 0,46, respectivamente) e por min/kg de MS e FDN (361,51 e 1.505,78, respectivamente), bem como a mastigação total expressa em min/kg de MS e FDN (563,70 e 2.347,19, respectivamente). A utilização do feno de amoreira em substituição parcial ao concentrado, não altera o comportamento ingestivo de cordeiros em confinamento.

 

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Biografia do Autor

Luís Gabriel Alves Cirne, Universidade Federal de Roraima

Prof. e Pesquisador, Universidade Federal de Roraima, UFRR, Boa Vista, RO.

Américo Garcia da Silva Sobrinho, Universidade Estadual Paulista

Prof. e Pesquisador, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, SP.

Valéria Teixeira Santana, Universidade Estadual Paulista

Discente, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, SP.

Filipi Ulian Silva, Universidade Estadual Paulista

Discente, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, SP.

Natália Ludmila Lins Lima, Universidade Federal de Minas Gerais

Discente, Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte, MG.

Emanuel Almeida de Oliveira, Universidade Estadual Paulista

Prof. e Pesquisador, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, SP.

Gleidson Giordano Pinto de Carvalho, Universidade Federal da Bahia

Prof. e Pesquisador, Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, BA.

Nivea Maria Brancacci Lopes Zeola, Universidade Estadual Paulista

Pesquisador, UNESP, Jaboticabal, SP.

Roque Takahashi, Universidade Estadual Paulista

Prof. e Pesquisador, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, São Paulo, SP.

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Publicado

2014-04-28

Como Citar

Cirne, L. G. A., Sobrinho, A. G. da S., Santana, V. T., Silva, F. U., Lima, N. L. L., Oliveira, E. A. de, … Takahashi, R. (2014). Comportamento ingestivo de cordeiros alimentados com dietas contendo feno de amoreira. Semina: Ciências Agrárias, 35(2), 1051–1060. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p1051

Edição

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