Achados patológicos, sinais clínicos e ganho de peso de coelhos infectados experimentalmente por Trypanosoma evansi
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n3p679Palavras-chave:
Trypanosoma evansi, Parasitemia, Coelho, ProtozoárioResumo
O trabalho teve por objetivo avaliar os achados patológicos, sinais clínicos e ganho de peso de coelhos infectados experimentalmente por Trypanosoma evansi. Nove coelhos, machos com idade entre dois a seis meses, foram divididos em três grupos (A, B, C) com três animais cada. Os coelhos dos grupos A e B foram inoculados com T. evansi e avaliados diariamente através de esfregaço sanguíneo periférico. O grupo C foi utilizado como controle, isto é, inoculado somente com solução fisiológica. Os animais foram acompanhados por 120 dias e posteriormente sacrificados. Observou-se durante o experimento, que a parasitemia manteve-se com picos irregulares em variações de zero a cinco tripomastigotas/campo por até 89 dias após a inoculação, desaparecendo da circulação após 90 dias. Não se observou alterações macroscópicas e microscópicas nos animais, no entanto, foram observados sinais clínicos como anorexia, apatia e mucosas pálidas, além de edema nas orelhas e pálpebras quando o número de protozoários aumentava na circulação periférica. Verificou-se que os animais parasitados por T. evansi apresentaram ganho de peso corporal inferior aos do grupo controle. Com base nos resultados, conclui-se que a infecção por T. evansi em coelhos acarreta alterações sistêmicas, embora os animais não venham a morrer em conseqüência da enfermidade.
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