Susceptibilidade antimicrobiana de Clostridium perfringens isolados de animais domésticos e espécies silvestres no Brasil

Autores

  • Carlos Augusto de Oliveira Júnior Universidade Federal de Minas Gerais
  • Rodrigo Otávio Silveira Silva Universidade Federal de Minas Gerais
  • Amanda Nadia Diniz Universidade Federal de Minas Gerais
  • Prhiscylla Sadanã Pires Universidade Federal de Minas Gerais
  • Felipe Masiero Salvarani Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Ronnie Antunes de Assis Ministério da Agricultúra, Pecuária e Abastecimento
  • Francisco Carlos Faria Lobato Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p257

Palavras-chave:

Resistência, Sensibilidade, Antibióticos, Búfalo, Bezerros, Cães, Carnívoros.

Resumo

Clostridium perfringens é um microrganismo comumente encontrado na microbiota de seres humanos e animais e potencial causador de enfermidades entéricas, musculares ou neurológicas. O tratamento das enfermidades é baseado em terapia antimicrobiana, sendo de extrema importância conhecer o perfil de susceptibilidade antimicrobiana das estirpes presentes na região em questão. O presente estudo teve como objetivo avaliar a susceptibilidade de estirpes de C. perfringens isolados de animais domésticos e carnívoros silvestres no Brasil frente a sete diferentes antimicrobianos. Foram utilizados 41 isolados originários de bezerros (n = 12), búfalos (n = 2), caprinos (n = 3), cães (n = 12) e espécies de carnívoros silvestres (n = 12). A concentração inibitória minima foi determinada pelo método de diluição seriada em agar, utilizando-se o agar Brucella suplementado com 5% de sangue ovino, 0,1% de vitamina K, 0,1% de hemina e concentrações variando de 0,25 a 256,0 mg L-1 dos seguintes antimicrobianos: eritromicina, florfenicol, metronidazol, oxitetraciclina, penicilina, tilosina e vancomicina. Todas as estirpes de C. perfringens testadas foram sensíveis ao florfenicol, metronidazol, penicilina e vancomicina. Dois isolados (4,9 %) foram resistentes a eritromicina e a tilosina, enquanto que cinco (12,2 %) estirpes foram resistentes a oxitetraciclina, sendo uma delas (2,4 %) proveniente de uma jaguatirica.

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Biografia do Autor

Carlos Augusto de Oliveira Júnior, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva na Área de Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos

Rodrigo Otávio Silveira Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Estagiário Pós-Doutorado (CNPq), EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Amanda Nadia Diniz, Universidade Federal de Minas Gerais

Discente Mestrado em Ciência Animal, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Prhiscylla Sadanã Pires, Universidade Federal de Minas Gerais

Profª, Centro Universitário de Belo Horizonte, Centro Universitário UniBH, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Felipe Masiero Salvarani, Universidade Federal do Oeste do Pará

Prof., Adjunto I, Universidade Federal do Pará, UFPA, Castanhal, PA, Brasil.

Ronnie Antunes de Assis, Ministério da Agricultúra, Pecuária e Abastecimento

Pesquisador do Laboratório Nacional Agropecuário em Minas Gerais, LANAGRO/MG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Francisco Carlos Faria Lobato, Universidade Federal de Minas Gerais

Prof. Titular da Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, EV/UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Oliveira Júnior, C. A. de, Silva, R. O. S., Diniz, A. N., Pires, P. S., Salvarani, F. M., Assis, R. A. de, & Lobato, F. C. F. (2016). Susceptibilidade antimicrobiana de Clostridium perfringens isolados de animais domésticos e espécies silvestres no Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 37(1), 257–262. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p257

Edição

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