Avaliação clínica, laboratorial e perfil eletroforético na determinação do prognóstico de cães hospitalizados
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3113Palabras clave:
Paciente crítico, Bioquímica sérica, Sobrevida.Resumen
Várias são as doenças que podem acometer os animais de estimação. Reconhecer os enfermos em risco de óbito permitiria intervenções médicas precoces e o estabelecimento de protocolos de monitoração diferenciados, aumentando a sobrevida. O objetivo deste trabalho foi analisar o potencial para marcadores de prognóstico de variáveis clínicas e laboratoriais acessíveis em 185 cães hospitalizados. Os animais foram alocados em dois grupos: os que obtiveram alta e os que foram a óbito, sendo o estado nutricional (EN) clínico definido pela interpretação do escore de condição corporal (ECC), escore de massa muscular (EMM) e índice de massa corpórea (IMC). Foram avaliadas as seguintes variáveis laboratoriais: eritrograma, contagem total de leucócitos, concentração de fibrinogênio, glicemia, cálcio, fósforo, magnésio, colesterol, albumina, proteína total e perfil proteico sérico definido por eletroforese. Foram indicativos de mau prognóstico: baixos valores de ECC, baixos valores de EMM, número total de linfócitos reduzido, hiperfosfatemia, concentrações reduzidas de albumina e de proteína total e diminuição da fração betaglobulina, na eletroforese. Foram indicadores de bom prognóstico: ECC normal ou elevado, adequado EMM e elevação discreta da fração alfa2-globulina, na eletroforese. Os autores não consideraram a glicemia, colesterol e o cálcio como indicadores de prognóstico.
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