Efeito do estresse inicial por baixo O2 combinado com 1-metilciclopropeno na conservação de maçãs ‘Royal Gala’ armazenadas com ultrabaixo O2
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1185Palavras-chave:
Malus domestica Borkh., Atmosfera controlada, Distúrbios fisiológicos, Ultrabaixo oxigênio.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a realização de estresse inicial por baixo O2 e sua interação com 1-metilciclopropeno (1-MCP) durante o armazenamento com pressões parciais ultrabaixas de O2 (ULO) na conservação de maçãs ‘Royal Gala’. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, organizado em bifatorial. Os frutos foram submetidos a um estresse inicial por baixo O2 por um período de 14 dias cada, com pressão parcial de 0,4 kPa de O2. Os tratamentos avaliados foram: [1] 1,2 kPa O2 + 2,0 kPa CO2 (padrão); [2] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (sem estresse); [3] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (um estresse); [4] 0,8 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (um estresse), [5] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (dois estresses); [6] 0,6 kPa O2 + 1,0 kPa CO2 (três estresses). Os frutos permaneceram na temperatura de 0,5ºC (±0,1) com 97% (±2,0) de umidade relativa. Após sete meses de armazenamento mais sete dias de exposição a 20ºC, foram analisadas as seguintes variáveis: degenerescência, polpa farinácea, rachadura, frutos sadios, firmeza de polpa, podridões, produção de etileno, atividade da ACC (ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano) oxidase e respiração. O estresse inicial por baixo O2 e o armazenamento em ULO não reduziram a incidência de degenerescência, polpa farinácea e rachadura. O estresse inicial associado ao armazenamento em níveis ultrabaixos de O2, com ou sem aplicação de 1-MCP, não é eficiente na manutenção da qualidade e redução de distúrbios fisiológicos durante o armazenamento de maçã ‘Royal Gala’ colhida com ponto de maturação avançado, além de causar maior porcentagem de podridões.
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