Desempenho inicial do milho em resposta a ácidos húmicos isolados de esterco bovino e cama de aviário

Authors

  • Raphael Oliveira de Melo Universidade Federal de Viçosa
  • Marihus Altoé Baldotto Universidade Federal de Viçosa
  • Lílian Estrela Borges Baldotto Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p1863

Keywords:

Bioativitividade, Matéria orgânica do solo, Química e fertilidade do solo, Substâncias húmicas.

Abstract

O milho é cultivado em todo o país, produzindo quantidades variáveis conforme o investimento em tecnologia. Dentre essas tecnologias, destaca-se o uso de sementes melhoradas, associadas com adequado manejo integrado dos fatores de produção, tais como a correção e fertilização dos solos, a irrigação, o controle fitossanitário e de competidores e, mais recentemente, o uso de biorreguladores, buscando otimizar a produtividade. De forma análoga aos reguladores de crescimento sintéticos, como as auxinas, as substâncias húmicas da matéria orgânica apresentam um efeito estimulante em plantas. Contudo, a bioatividade e a concentração ótima das substâncias húmicas variam de acordo com as espécies vegetais e com matérias primas das quais elas foram isoladas. Por essas razões, este trabalho teve como objetivo estudar o crescimento e desenvolvimento do milho, em resposta à aplicação de diferentes concentrações de ácidos húmicos, via tratamento de sementes. Os tratamentos constituíramse de duas fontes de ácidos húmicos (esterco bovino e cama de aviário) utilizando cinco concentrações (0, 10, 20, 30 e 40 mmol L-1 de C) das respectivas soluções, aplicado via tratamentos de sementes em um bioensaio conduzido em casa de vegetação. Ao final do experimento (45 dias após a germinação), as plantas foram avaliadas biometricamente e nutricionalmente. Os resultados mostraram incrementos  significativos no crescimento e desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular, e acumulo significativo dos nutrientes N e P com a aplicação de ácidos húmicos isolados de esterco bovino, sendo que os mesmos não ocorreram com a aplicação de ácidos húmicos isolados de cama de aviário. Assim o uso de bioestimulantes à base de ácidos húmicos isolados de esterco bovino é positivo e complementar comparativamente aos insumos geralmente usados no tratamento de sementes de milho.

 

Author Biographies

Raphael Oliveira de Melo, Universidade Federal de Viçosa

Discente do Curso de Graduação em Agronomia, Campus de Florestal, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Florestal, MG, Brasil.

Marihus Altoé Baldotto, Universidade Federal de Viçosa

Prof. Permanente, Campus de Florestal, UFV, Florestal, MG, Brasil.

 

Lílian Estrela Borges Baldotto, Universidade Federal de Viçosa

Profa Permanente, Campus de Florestal, UFV, Florestal, MG, Brasil.

Published

2015-07-02

How to Cite

Melo, R. O. de, Baldotto, M. A., & Baldotto, L. E. B. (2015). Desempenho inicial do milho em resposta a ácidos húmicos isolados de esterco bovino e cama de aviário. Semina: Ciências Agrárias, 36(3Supl1), 1863–1874. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p1863

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