Produção de soja e germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum sob diferentes coberturas de solo

Autores

  • Luciano Reis Venturoso Universidade Federal da Grande Dourados
  • Lilian Maria Arruda Bacchi Universidade Federal da Grande Dourados
  • Walber Luiz Gavassoni Universidade Federal da Grande Dourados
  • Lenita Aparecida Conus Venturoso Universidade Federal da Grande Dourados
  • Daniel Luan Pereira Espindola Universidade Federal da Grande Dourados
  • João Aparecido Eugênio dos Santos Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p615

Palavras-chave:

Glycine Max, Coberturas vegetais, Germinação de escleródios.

Resumo

O trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes coberturas vegetais de solo sobre a germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum e sobre o desenvolvimento e rendimento da cultura da soja. Os tratamentos constaram da palhada de braquiária, canola, cártamo, crambe, girassol e nabo forrageiro, mais um controle sem cobertura. As culturas de cobertura foram semeadas em vasos contendo 4,4 dm³ de solo do tipo Latossolo Vermelho Distroférrico. Após 45 dias o material vegetal foi cortado em pedaços de modo a padronizar a quantidade de palha para 2800 kg ha-1. Posteriormente, sementes de soja foram semeadas e sete dias após a emergência das plântulas foram alocados dois escleródios de S. sclerotiorum por vaso. Em relação à germinação carpogênica, foi analisado o tempo para a germinação dos escleródios e formação dos apotécios, número de estipes e apotécios por escleródio e a porcentagem de apotécios formados. Na cultura da soja foi determinada a altura de plantas no florescimento e na colheita, índice relativo de clorofila, massa seca da parte aérea e de raiz, número de vagens por planta, número de sementes por vagem, rendimento, número de nódulos por planta e a massa seca de nódulos. Com exceção ao cártamo, constatou-se que o uso de cobertura vegetal do solo reduziu a formação de estipes e apotécios de S. sclerotiorum. As coberturas com braquiária, girassol e nabo forrageiro aumentaram em 16, 10 e 6 dias respectivamente o período para a formação do apotécio, porém, somente braquiária reduziu a porcentagem de apotécios formados. A cobertura do solo com palha de girassol prejudicou o desenvolvimento e o rendimento da cultura da soja.

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Biografia do Autor

Luciano Reis Venturoso, Universidade Federal da Grande Dourados

Engº Agrº, Discente de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS.

Lilian Maria Arruda Bacchi, Universidade Federal da Grande Dourados

Engª Agrª, Profª. Drª. da Faculdade de Ciências Agrárias, FCA, UFGD, Dourados, MS.

Walber Luiz Gavassoni, Universidade Federal da Grande Dourados

Engº Agrº, Prof. Ph.D. da Faculdade de Ciências Agrárias, FCA, UFGD, Dourados, MS.

Lenita Aparecida Conus Venturoso, Universidade Federal da Grande Dourados

Engª Agrª, Discente de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS.

Daniel Luan Pereira Espindola, Universidade Federal da Grande Dourados

Discente de Agronomia, UFGD, Dourados, MS.

João Aparecido Eugênio dos Santos, Universidade Federal da Grande Dourados

Discente de Agronomia, UFGD, Dourados, MS.

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Publicado

2013-05-14

Como Citar

Venturoso, L. R., Bacchi, L. M. A., Gavassoni, W. L., Venturoso, L. A. C., Espindola, D. L. P., & Santos, J. A. E. dos. (2013). Produção de soja e germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum sob diferentes coberturas de solo. Semina: Ciências Agrárias, 34(2), 615–626. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p615

Edição

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