Produção de soja e germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum sob diferentes coberturas de solo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p615Palavras-chave:
Glycine Max, Coberturas vegetais, Germinação de escleródios.Resumo
O trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes coberturas vegetais de solo sobre a germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum e sobre o desenvolvimento e rendimento da cultura da soja. Os tratamentos constaram da palhada de braquiária, canola, cártamo, crambe, girassol e nabo forrageiro, mais um controle sem cobertura. As culturas de cobertura foram semeadas em vasos contendo 4,4 dm³ de solo do tipo Latossolo Vermelho Distroférrico. Após 45 dias o material vegetal foi cortado em pedaços de modo a padronizar a quantidade de palha para 2800 kg ha-1. Posteriormente, sementes de soja foram semeadas e sete dias após a emergência das plântulas foram alocados dois escleródios de S. sclerotiorum por vaso. Em relação à germinação carpogênica, foi analisado o tempo para a germinação dos escleródios e formação dos apotécios, número de estipes e apotécios por escleródio e a porcentagem de apotécios formados. Na cultura da soja foi determinada a altura de plantas no florescimento e na colheita, índice relativo de clorofila, massa seca da parte aérea e de raiz, número de vagens por planta, número de sementes por vagem, rendimento, número de nódulos por planta e a massa seca de nódulos. Com exceção ao cártamo, constatou-se que o uso de cobertura vegetal do solo reduziu a formação de estipes e apotécios de S. sclerotiorum. As coberturas com braquiária, girassol e nabo forrageiro aumentaram em 16, 10 e 6 dias respectivamente o período para a formação do apotécio, porém, somente braquiária reduziu a porcentagem de apotécios formados. A cobertura do solo com palha de girassol prejudicou o desenvolvimento e o rendimento da cultura da soja.
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