Qualidade fisiológica de sementes de algaroba recuperadas de excrementos de muares

Autores

  • Gerlândio Suassuna Gonçalves Universidade Federal do Amazonas
  • Leonaldo Alves Andrade Universidade Federal da Paraíba
  • Edilma Pereira Gonçalves Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Lamartine Soares Bezerra Oliveira Universidade de Brasília
  • Jobson Targino Dias Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p593

Palavras-chave:

Invasão biológica de plantas, Prosopis juliflora, Equus mulus mulus, Endozoocoria, Caatinga.

Resumo

A prevenção da expansão para áreas ainda não infestadas constitui uma medida prioritária no controle da algaroba. A contaminação de outras áreas ocorre basicamente através dos rebanhos (endozoocoria), que ao consumirem seus frutos dispersam as sementes em áreas distintas, facilitando o surgimento de novos povoamentos da planta invasora. Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar o tempo de passagem pelo trato gastrintestinal (TGI), a viabilidade e a qualidade fisiológica de sementes de algaroba (Prosopis juliflora (Sw.) DC.), recuperadas em fezes de muares. Três muares adultos ficaram confinados em baias, sendo fornecido diariamente para cada um deles, como parte de sua dieta, um quilograma de frutos da referida espécie invasora. Seus excrementos foram coletados, colocados sobre peneiras e lavados em água corrente para retenção das sementes. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de sementes excretadas, porcentagem de sementes com emissão da radícula e a qualidade fisiológica das sementes. Os muares, ao consumirem os frutos de P. juliflora, contribuem efetivamente para o avanço do processo de invasão biológica, sendo necessário receber um manejo adequado para que não atuem como dispersores da referida invasora. A qualidade fisiológica das sementes de P. juliflora não diminuiu com o tempo de permanência no TGI. Para limpeza do trato digestivo de muares após o consumo de frutos da referida invasora são necessários no mínimo 10 dias. No campo, cerca de 20% das sementes excretadas podem ser preservadas viáveis nas fezes por mais de seis meses.

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Biografia do Autor

Gerlândio Suassuna Gonçalves, Universidade Federal do Amazonas

Engº Agrº, Discente de Doutorado em Agronomia Tropical, Universidade Federal do Amazonas, UFAM, Manaus, AM.

Leonaldo Alves Andrade, Universidade Federal da Paraíba

Prof. Dr. do Deptº de Fitotecnia, Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB.

Edilma Pereira Gonçalves, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Profª Drª da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Garanhuns, PE.

Lamartine Soares Bezerra Oliveira, Universidade de Brasília

Engº Agrº, Discente de Doutorado em Ciências Florestais, Universidade de Brasília, UnB, Brasília, DF.

Jobson Targino Dias, Universidade Federal da Paraíba

Biólogo, UFPB, Areia, PB.

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Publicado

2013-05-14

Como Citar

Gonçalves, G. S., Andrade, L. A., Gonçalves, E. P., Oliveira, L. S. B., & Dias, J. T. (2013). Qualidade fisiológica de sementes de algaroba recuperadas de excrementos de muares. Semina: Ciências Agrárias, 34(2), 593–602. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n2p593

Edição

Seção

Artigos

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