Avanços no desenvolvimento tecnológico e status atual do cultivo de lagostas (Panulirus argus) do ovo ao tamanho comercial
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n1p269Palavras-chave:
Ciclo de vida, Cultivo, Filosoma, Juvenil, Lagosta espinhosaResumo
A proposta desta revisão é resumir as informações sobre os estudos do cultivo de lagosta vermelha (Panulirus argus). As lagostas espinhosas tornaram-se, desde o início de sua exploração, um produto marinho de relevante importância econômica para o Brasil. No entanto, é notória a ocorrência da sobrepesca e, para efeito de minimizar essa situação uma das soluções é o seu cultivo. A larvicultura de lagostas em condições laboratoriais é sobremodo difícil, devido ao alto grau de sensibilidade da larva. O primeiro cultivo completo da lagosta vermelha desde a eclosão até o estágio de puerulus ocorreu em 2006 na Estação de Pesca na Prefeitura de Mie no Japão. Este resultado refletiu em um aumento na disponibilidade de informações para o cultivo em condições ótimas, tal como ótimos parâmetros ambientais, alimentação e o desenho do tanque. Ainda há uma significante quantidade de problemas a serem resolvidos antes de estabelecer o cultivo de filosomas em escala comercial. Estes desafios incluem o controle de doenças bacterianas e excessiva agregação das larvas, o uso de dietas preparadas tal como alimentos artificiais, e a redução de alto custo operacional. Além disso, as possibilidades para o presente são a exploração de juvenis de áreas densamente habitadas e a utilização de alimentos naturais como alimento para lagostas. Podemos concluir que é possível cultivar os juvenis de lagostas em sistemas de engorda.
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