Níveis nutricionais na recria, gestação e pós-parto no desempenho de primíparas

José Fernando Piva Lobato; Antonio Augusto Galarza Rosa; Paulo Santana Pacheco; Haylleen Aparecida Menezes Oliveira de Sá; Ricardo Zambarda Vaz

doi:10.5433/1679-0359.2023v44n6p2113

Autores

José Fernando Piva Lobato Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-5948-4447
Antonio Augusto Galarza Rosa universidade Federal do Rio Grande do Sul
Paulo Santana Pacheco Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0003-1432-2599
Haylleen Aparecida Menezes Oliveira de Sá Universidade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-6141-0543
Ricardo Zambarda Vaz Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0003-4505-1277

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2023v44n6p2113

Palavras-chave:

Carga animal, Pastagem natural, Pastagem natural melhorada, Prenhez.

Resumo

O objetivo do experimento foi analisar o desempenho reprodutivo de 119 vacas Hereford
primíparas aos 36 meses submetidas a diferentes níveis nutricionais durante a recria e pré-acasalamento, que
foram estabelecidas a partir de diferentes cargas animais (CA) associadas ou não ao uso de pastagens
melhoradas, e no pós-parto com a utilização ou não de pastagens melhoradas. Durante a recria as novilhas
foram submetidas a duas CA (0,8 e 0,6 unidades animais [UA] por ha) e, previamente ao primeiro
acasalamento, os grupos foram divididos e alocados (0,7 UA ha -1 ) em pastagem natural ou em pastagem
natural melhorada. O melhor desempenho das diferentes CA e da pastagem melhoradas pré-acasalamento
quando novilhas não se manteve durante a gestação, chegando as vacas ao parto com pesos e escores de
condição corporal (ECC) semelhantes. Após o parto, as primíparas foram distribuídas, conforme os
tratamentos anteriores, em dois lotes mantidos sob pastoreio contínuo em pastagem natural ou em pastagem natural melhorada. Com exceção do momento do parto, o peso e o ECC das vacas foram superiores para
animais mantidos em pastagem natural melhorada, que também apresentaram maiores variações de peso até
o final do período reprodutivo. O melhor nível nutricional ofertado para vacas mantidas em pastagem natural
melhorada determinou maiores percentuais de prenhez comparadas com as vacas mantidas em pastagem
natural, com valores de 44,3 e 13,8%, respectivamente. Quando os lotes foram estratificados em faixas de
pesos em vacas muito leves, leves, médias e pesadas, as taxas de prenhez foram crescentes acompanhando o
aumento de peso com valores de 0,0, 18,8, 21,2 e 88,0%, respectivamente. Vacas com ECC inferior a 2,6
pontos não emprenharam. Já vacas com ECC entre 2,6 e 3,4 pontos apresentaram taxa de prenhez de 48,1% e
vacas com ECC igual ou superior a 3,5 pontos apresentaram 100% de prenhez. Pastagens naturais
melhoradas no pós-parto determinam maior peso e melhor escore de condição corporal em primíparas, sendo
os mesmos determinantes de maior taxa de prenhez.

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Biografia do Autor

José Fernando Piva Lobato, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Prof. Dr. Departamento de Zootecnia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Antonio Augusto Galarza Rosa, universidade Federal do Rio Grande do Sul

Aluno do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

Paulo Santana Pacheco, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Dr., Departamento de Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Haylleen Aparecida Menezes Oliveira de Sá, Universidade Federal de Santa Maria

Aluna do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agronegócio, UFSM, Campus Palmeira das Missões, RS, Brasil.

Ricardo Zambarda Vaz, Universidade Federal de Pelotas

Prof. Dr., Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas, UFSM, Campus Palmeira das Missões, RS, Brasil.

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