Potencial fisiológico de sementes de milho tratadas com diferentes doses de molibdênio e potássio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n1p411

Palavras-chave:

Zea mays, Micronutrientes, Emergência, Germinação, Vigor.

Resumo

O milho possui importância no cenário agrícola e é utilizado na alimentação humana e animal. O uso de sementes de qualidade é fundamental para o desempenho desta no campo. O tratamento de sementes com molibdênio pode contribuir para o aumento da capacidade produtiva e maior uniformidade do milho, desta maneira, a quantidade aplicada desse elemento nas sementes deve ser adequada para provir o desenvolvimento e a produção da cultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos da aplicação de molibdênio e potássio sobre a germinação e o vigor de sementes de milho. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes de germinação, primeira contagem, comprimento da plântula (parte aérea e raiz), massa da matéria seca de plântula, emergência e teste de frio. Foram realizados seis tratamentos (T1- T6) sendo, T1 ausente de molibdênio e potássio e os demais com diferentes dosagens do produto. As sementes foram tratadas com produto comercial composto por molibdênio e potássio. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e seis tratamentos. Doses menores de molibdênio favoreceram uma maior porcentagem de plântulas normais. Verificou-se pelos testes de comprimento e massa seca das plântulas, que as sementes de milho foram influenciadas negativamente por doses crescentes de molibdênio e potássio. No teste de emergência em areia os tratamentos T5 e T6 apresentam um maior número de plântulas. A qualidade fisiológica das sementes de milho não foi influenciada significativamente pela aplicação de doses de Molibdênio e potássio na primeira contagem e germinação no teste de frio e no teste de germinação.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Gisely Paula Gomes, Universidade Estadual de Londrina

Pós-Doutoranda de Fitotecnia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Robison Alesandro de Queiroz, Universidade Estadual de Londrina

Engº Agrº, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Lúcia Sadayo Assari Takahashi, Universidade Estadual de Londrina

Profa Dra Sênior, Departamento de Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UEL, Londrina, PR, Brasil, Bolsista Produtividade da Fundação Araucária.

Referências

Barros, A. S. R., Dias, M. C. L. L., Cícero, S. M., & Krzyzanowski, F. C. (1999). Teste de frio. In F. C. Krzyzanowski, R. D. Vieira, & J. B. França Neto (Eds.), Vigor de sementes: conceitos e testes (pp. 1-13). Londrina: ABRATES.

Benedeti, P. D. B., Paulino, P. V. R., Marcondes, M. I., Maciel, I. F. S., Silva, M. C., & Faciola, A. P. (2016). Partial replacement of ground corn with glycerol in beef cattle diets: intake, digestibility, performance, and carcass characteristics. PLoS One, 11(1), e0148224. doi: 10.1371/journal.pone.014 8224

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2009). Regras para análise de sementes. Brasília: MAPA/ACS. Recuperado de http://www.agricultura.gov.br/assuntos/laboratorios/arquivos-publicacoes-laboratorio/regras-para-analise-de-sementes.pdf/view.

Chagas, H. L., Reis, B. B. dos, Acosta, G. S., Rodriges, R. R., & Vieira, J. F. (2015). Aplicação de molidbdênio via sementes e seus efeitos na nodulação, atividade enzimática e qualidade de sementes de soja. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, 11(21), 190-202.

Companhia Nacional de Abastecimento (2020). Grãos, safra 2019/2020. Recuperado de http://www.conab. gov.br/conteudos. php?a=1253

Evangelista, J. R. E., Oliveira, J. A., Botelho, F. J. E., Carvalho, B. O., Vilela, F. de L., & Oliveira, G. E. (2010). Qualidade fisiológica e produtividade de sementes de feijão oriundas de sementes tratadas com enraizante e nutrição mineral das plantas. Ciência e Agrotecnologia, 34(Esp.), 1664-1668. doi: 10.15 90/S1413-70542010000700013

Gonçalves, A. C., Jr., & Pessoa, A. C. S. (2002). Fitodisponibilidade de cádmio, chumbo e cromo, em soja cultivada em Argissolo Vermelho eutroférrico a partir de adubos comerciais. Revista Scientia Agraria, 3(1), 19-23. doi: 10.5380/rsa.v3i1.1026

Leite, U. T., Araujo, G. A. A., Miranda, G. V., Vieira, R. F., & Pires, A. A. (2009). Influência do conteúdo de molibdênio na qualidade fisiológica da semente de feijão: cultivares Novo Jalo e Meia Noite. Revista Ceres, 56(2), 225-231.

Luchese, A. V., Gonçalves, A. C., Jr., Luchese, E. B., & Braccini, M. C. L. (2004). Emergência e absorção de cobre por plantas de milho (Zea mays) em resposta ao tratamento de sementes com cobre. Revista Ciência Rural, 34(1), 1949- 1952. doi: 10.1590/S0103-84782004000600044

Malavolta, E. (2006). Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo: CERES, 2006.

Marcos, J., Fº. (2015). Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ.

Nunes, R. T. C., Souza, U. O., Araujo, A. C., Neto, Morais, O. M., Fogaça, J. J. N. L., Santos, J. L.,... São José, A. R. (2017). Produção e qualidade de sementes de feijão-caupi em função de doses de molibdénio e da população de plantas. Revista de Ciências Agrárias, 40(3), 533-542. doi: 10.19084/RCA17028

Oliveira, L. M. de, Schuch, L. O. B., Bruno, R. de L. A., & Peske, S. T. (2015). Qualidade de sementes de feijão-caupi tratadas com produtos químicos e armazenadas em condições controladas e não controladas de temperatura e umidade. Semina: Ciências Agrárias, 36(3), 1263-1276. doi: 10.5433/1679-0359.2015 v36n3p1263

Pereira, F. R. S., Brachtvogel, E. L., Cruz, S. C. S., Bicudo, S. J., Machado, C. G., & Pereira, J. C. (2012). Qualidade fisiológica de sementes de milho tratadas com molibdênio. Revista Brasileira de Sementes, 34(3), 450-456. doi: 10.1590/S0101-31222012000300012

Silva, C. G. M., Moreira, S. G., Lupp, R. M., Castro, G. F. de, Rehagro, B. H. A., & Silva, A. A. P. da. (2018). Doses de molibdênio na produtividade do milho. Revista Agrogeoambiental, 10(1), 47-55. doi: 10.18406/2316-1817v10n120181067

Taiz, L., & Zeiger, E. (2013). Fisiologia vegetal (5a ed.). Porto Alegre: Artemed.

Downloads

Publicado

2021-01-19

Como Citar

Gomes, G. P., Queiroz, R. A. de, & Takahashi, L. S. A. (2021). Potencial fisiológico de sementes de milho tratadas com diferentes doses de molibdênio e potássio. Semina: Ciências Agrárias, 42(1), 411–418. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2021v42n1p411

Edição

Seção

Comunicações

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>