Alterações fisiológicas e produção de goiabeira sob salinidade da água e adubação nitrogenada
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n5p1945Palavras-chave:
Psidium guajava, Fisiologia, Água salina, Nitrogênio.Resumo
As práticas adequadas de manejo da irrigação com água salina e adubação nitrogenada na agricultura pode contribuir de forma expressiva para a expansão do cultivo da goiabeira na região semiárida do nordeste brasileiro. Objetivou-se com este trabalho avaliar as trocas gasosas e a produção da goiabeira ‘Paluma’ cultivada sob diferentes níveis de salinidade da água e doses de nitrogênio. O experimento foi conduzido em lisímetros de drenagem sob condições de campo em área experimental da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Pombal, PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 4, com cinco níveis de salinidade de água – CEa (0,3, 1,1, 1,9, 2,7 e 3,5 dS m-1) e quatro doses de nitrogênio (70, 100, 130 e 160% de recomendação) com três repetições; sendo a dose referente a 100% correspondeu a 541,1 mg de N dm-3 de solo. Foram avaliados os seguintes componentes de produção: número de frutos, massa média de frutos, diâmetro polar e equatorial de frutos e relação diâmetro polar/equatorial de frutos. Avaliaram-se ainda as seguintes variáveis fisiológicas aos 180 dias após a poda de frutificação: condutância estomática, taxa de assimilação de CO2, concentração interna de CO2 e taxa de transpiração. Com os valores de taxa de assimilação de CO2 e taxa de transpiração foi determinada a eficiência instantânea no uso da água. A interação entre a salinidade das águas e as doses de nitrogênio não promoveu efeitos significativos em nenhuma variável estudada. O aumento da salinidade da água de irrigação acima de 0,3 dS m-1 comprometeu as trocas gasosas aos 180 dias após a poda de frutificação e os componentes de produção.Downloads
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