Perfil de ácidos graxos do leite de vacas Holandês x Gir pastejando capim-marandu suplementado com concentrado contendo óleo de girassol
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n6p2581Palavras-chave:
Ácido linoleico conjugado, Ácido rumênico, Ácido vacênico, Brachiaria brizantha, Urochloa brizantha.Resumo
A inclusão de óleos vegetais na dieta de vacas a pasto é uma estratégia nutricional promissora para a produção de leite naturalmente enriquecido com ácidos graxos bioativos como o rumênico (CLA cis-9, trans-11), vacênico (C18:1 trans-11) e oleico (C18:1 cis-9). Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação da dieta com óleo de girassol sobre a composição de ácidos graxos do leite de vacas Holandês x Gir sob pastejo rotacionado em Urochloa brizantha cv. Marandu. Foram utilizadas 16 vacas multíparas com 185±10 dias em lactação recebendo concentrado com 0% (controle) ou com 15% de inclusão de óleo de girassol com base na matéria seca, em delineamento de blocos ao acaso, com duas repetições de área de pastagem. Os resultados foram analisados utilizando-se modelos mistos (P ? 0,05), com medidas repetidas no tempo, representadas pelos dias de amostragem 14, 35 e 62 (respectivamente, períodos 1, 2 e 3). A produção de leite e o consumo de matéria seca de pasto e de nutrientes não foram afetados pela suplementação lipídica em nenhum dos períodos, mas houve efeito sobre os teores da maioria dos ácidos graxos do leite. A suplementação do pasto com óleo de girassol permitiu produzir leite com maiores teores de ácidos graxos benéficos à saúde humana (rumênico, vacênico e oleico) e com menores teores dos ácidos graxos hipercolesterolêmicos láurico (C12:0), mirístico (C14:0) e palmítico (C16:0). O efeito positivo na qualidade nutricional da gordura do leite foi mais pronunciado do 40o ao 43o dia de suplementação com óleo de girassol.Downloads
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