Óleo bruto de milho com alta acidez em rações para frangos de corte
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p809Palavras-chave:
Conversão alimentar, Coproduto, Energia metabolizável, Rendimento de carcaça.Resumo
Objetivou-se avaliar a inclusão do óleo bruto de milho com alta acidez (OBMAA) em substituição ao óleo degomado de soja (ODS) em rações para frangos de corte. O delineamento foi inteiramente casualizado, sendo quatro tratamentos com dez repetições, cada boxe com 40 aves (machos), totalizando 1600 aves da linhagem Cobb Slow. Os tratamentos foram: ração base sorgo com ODS (SOS), ração base sorgo com OBMAA (SOM), ração base milho com ODS (MOS) e ração base milho com OBMAA (MOM). Aos 30 dias de idade foi realizado um ensaio de digestibilidade por meio de coleta total de excretas, para a determinação dos valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) nas rações teste. Ao final dos 42 dias determinou-se o peso vivo (PV), consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA) e rendimento de carcaça (RC), peito com osso e pele (PCOP), peito sem osso e pele (PSOP), coxa (C), sobrecoxa (SC) e asas (A) e composição centesimal do peito. Não houve diferença nos valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) das rações base milho e base sorgo com OBMAA. O uso do OBMAA não diferiu sobre o PV, CR, CA e rendimentos de carcaça e cortes tanto nas dietas com o ODS quanto nas com OBMAA. Na composição de peito, não houve diferença de matéria seca e nos teores de proteína bruta, gordura e de matéria mineral. Conclui-se que o OBMAA não afetou as variáveis de desempenho, rendimento de carcaça e corte e a qualidade da carne de frangos de corte.Métricas
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